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Microsoft enfrenta alerta antitruste da UE sobre acordo com a Activision

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A Microsoft (NASDAQ:MSFT) provavelmente receberá um aviso antitruste da UE sobre sua oferta de 69 bilhões de dólares pela fabricante de “Call of Duty”, Activision Blizzard (NASDAQ:ATVI), disseram pessoas familiarizadas com o assunto, que poderia representar outro desafio para concluir o negócio.

A Microsoft também é negociada na B3 através do ticker (BOV:MSFT34).

A Activision Blizzard também é negociada na B3 através do ticker (BOV:ATVI34).

A Comissão Europeia está preparando um documento conhecido como declaração de objeções, expressando suas preocupações sobre o acordo, que será enviado à Microsoft nas próximas semanas, disseram as pessoas.

O órgão antitruste da UE, que estabeleceu o prazo de 11 de abril para sua decisão sobre o acordo, se recusou a comentar.

A Microsoft disse: “Continuamos a trabalhar com a Comissão Européia para abordar quaisquer preocupações do mercado. Nosso objetivo é levar mais jogos para mais pessoas, e este acordo irá promover esse objetivo.”

A gigante americana de software e fabricante do Xbox anunciou a aquisição em janeiro do ano passado para ajudá-la a competir melhor com as líderes Tencent e Sony.

Os reguladores dos EUA e do Reino Unido, no entanto, expressaram preocupações, com a Comissão Federal de Comércio dos EUA indo ao tribunal para bloquear o negócio.

Esperava-se que a Microsoft oferecesse remediações aos reguladores da UE em uma tentativa de evitar uma declaração de cobrança e encurtar o processo regulatório, disseram outras fontes familiarizadas com o assunto em novembro.

O fiscal da concorrência da UE, no entanto, não deve estar aberto a remediações sem antes enviar sua folha de acusações, embora haja discussões informais em andamento sobre concessões, disseram as pessoas.

No mês passado, a Microsoft fechou um acordo de 10 anos com a Nintendo para disponibilizar “Call of Duty” nos consoles da Nintendo, dizendo que estava aberta a um acordo semelhante com a Sony, que critica a aquisição.

O negócio recebeu sinal verde sem condições no Brasil, Arábia Saudita e Sérvia.

Por Reuters

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