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Azul firma acordo comercial com arrendadores para alongar dívida até 2030

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A operadora aérea Azul firmou com sucesso acordos comerciais com arrendadores representando mais de 90% do seu passivo de arrendamento, sujeito a certas condições e aprovações corporativas aplicáveis.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:AZUL4) nesta segunda-feira (06). Confira o documento na íntegra!

Os acordos representam uma parte significativa de um plano abrangente que visa fortalecer a geração de caixa da Azul, e melhorar a estrutura de capital, além de entregar aos arrendadores 100% dos valores previamente acordados, através de uma combinação de dívida de longo prazo e ações precificadas sobre um balanço patrimonial reestruturado.

Com base nesses acordos, os arrendadores reduzirão os pagamentos de arrendamento da Azul para eliminar diferimentos relacionados à Covid bem como a diferença entre as taxas de arrendamento contratuais da Azul e as taxas de mercado atuais. Em troca, os arrendadores receberão um título de dívida negociável com vencimento em 2030 e ações precificadas de forma a refletir a nova geração de caixa da Azul, sua melhor estrutura de capital e a redução em seu risco de crédito.

O anúncio da Azul ocorre diante de rebaixamentos recentes da empresa e da rival Gol por agências de classificação de risco e em meio a um cenário de crescentes dificuldades de empresas em lidar com dívidas e passivos diante do cenário de juros altos e desaceleração da economia.

Segundo Alex Malfitani, diretor financeiro da Azul, os arrendadores, que praticam uma modalidade de crédito também conhecida como “leasing” de aeronaves, representam 80% da dívida bruta nominal da companhia.

Para o executivo, os acordos demonstram “um enorme sucesso” na abordagem da empresa aos arrendadores, que reconheceram que “apoiar a Azul é uma decisão empresarial inteligente que maximiza sua receita”, uma vez que a companhia não se desfez de nenhuma aeronave durante a crise da Covid-19 e ainda incluiu 12 novos aviões em sua frota.

O executivo reiterou que a empresa segue negociando com outros parceiros e arrendadores e está “muito otimista” em chegar a um acordo com todos eles.

A ação preferencial da Azul derrete mais de 34% desde o início do ano, refletindo os receios de investidores em relação à trajetória de endividamento da companhia ao longo deste ano, com juros elevados e inflação de custos prejudicando a geração de caixa.

No mês passado, a Azul chegou a ter sua nota de crédito rebaixada pela agência de classificação de risco Fitch, justamente devido às dificuldades que a companhia enfrentaria para renegociar suas dívidas e a pressão de acordos de arrendamento sobre seu fluxo de caixa.

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