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Banco Central deverá manter a taxa Selic, mais uma vez, projeta Paraná Banco Investimentos

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O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne na terça-feira (21) para decidir sobre a taxa Selic. De acordo com o Paraná Banco Investimentos, a taxa deverá ser mantida em 13,75%.

De acordo com Pedro Oliveira, Tesoureiro do Paraná Banco Investimentos, o Copom terá dificuldades de reduzir a taxa de juros este ano. O Banco Central tem uma meta de inflação a cumprir, que é de 3,25% em 2023 e 3% em 2024-2025, porém as expectativas inflacionárias seguem acima da meta. Tanto o Focus quanto os modelos do Bacen estão com expectativas inflacionárias acima da meta para os próximos 2 anos; ou seja, para atingir o centro da meta, o Copom deverá manter a Selic inalterada, pelo menos até final de 2023.

Sobre o IPCA, em 2023 a inflação deve se manter pressionada e fechar acima de 6%, impactada pela reoneração dos combustíveis e a inflação de serviços, que continua acima de 7%. O núcleo de inflação, que exclui alimentação no domicílio e preços administrados, também continua alto, acima de 7%, mostrando que a inflação está disseminada e arrefecendo lentamente.

Se o BC mantiver a Selic no patamar atual até final de 2023, deve impactar positivamente a inflação de 2024, convergindo para a meta de 3%. Porém, se o ciclo de queda da Selic iniciar ainda este ano, a inflação de 2024 deve superar 4%.

Diante desse cenário, o crédito para pessoas físicas e empresas devem continuar com taxa elevada e com menos oferta no mercado, dado o aumento da inadimplência dos brasileiros. “O crédito consignado continua sendo a melhor opção para quem precisa de empréstimo, com uma das menores taxas de juros do mercado.”

Em relação ao câmbio, Oliveira acredita que o dólar deve ficar ao redor de R$ 5,20 no primeiro semestre, com risco de alta, caso o cenário fiscal sofra deterioração; e risco de baixa, caso haja reformas estruturais positivas, como a tributária e o novo arcabouço fiscal.

Para os investidores, Oliveira ressalta que a renda fixa ainda será protagonista em 2023, sendo que os papéis pós-fixados são os mais recomendados. Quanto aos investimentos de até 3 anos, os títulos prefixados também são uma opção interessante para capturar a queda da taxa de juros.

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