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Boletim Focus (27 de março): Focus reduz IPCA para 2023 e eleva para os próximos anos

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O boletim Focus, do Banco Central (BC), reduziu pela segunda semana seguida a expectativa de inflação para 2023, porém, ainda acima da meta. Para 2024 e 2025, as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiram também pela segunda semana consecutiva, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) teve ligeiras variações em todos os anos pesquisados.

No boletim divulgado hoje, estimativa para o IPCA de 2023 passou de 5,95% para 5,93%, enquanto para 2024 subiu de 4,11% para 4,13%, para 2025 subiu de 3,90% para 4,00% e, para 2026, permaneceu em 4,00%.

Amanhã, o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, divulga a ata referente à reunião da semana passada, quando manteve a taxa básica de juros (Selic) inalterada em 13,75%. Em seu comunicado, o comitê teve um discurso mais duro, evidenciando as incertezas fiscais e que a inflação segue acima do intervalo compatível com a meta.

Em relação ao desempenho da economia brasileira, o Focus elevou o PIB para 2023 e 2025, passando de 0,88% para 0,90% e de 1,70% para 1,71%, respectivamente. Já para 2024 e 2026 houve redução da expectativa, passando de 1,47% para 1,40%, e de 1,80% para 1,78%, na mesma ordem.

Em relação à taxa básica de juros (Selic), o boletim Focus seguiu sem alteração nas projeções para 2023, em 12,75%, para 2024, em 10,00%, para 2025, em 9%, e para 2026 em 9,00%.

No caso do câmbio, a projeção para o dólar foi mantida em R$5,25 em 2023, em R$5,30 para 2024 e 2025 e em R$5,40para 2026.

Déficit primário

A projeção para o déficit primário em 2023 oscilou no Boletim Focus, de 1,01% para 1,02% do PIB, contra 1,03% quatro semanas antes. Para o déficit nominal este ano, a mediana continuou em 7,80%, de 7,85% do PIB há um mês.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Em relação ao indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2023, a estimativa passou de 60,90% para 61,00% do PIB, de 61,23% há um mês.

Para 2024, a projeção para o rombo primário seguiu de 0,80%, enquanto o déficit nominal previsto variou de 7,42% para 7,40% do PIB. Há um mês, os porcentuais eram de 0,80% e 7,20% do PIB, nessa ordem.

No caso da dívida, a estimativa continuou de 64,50% do PIB, contra 64,00% de quatro semanas antes.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa para o superávit da balança comercial em 2023 no Boletim Focus divulgado nesta manhã. A projeção seguiu de US$ 55,00 bilhões, contra US$ 57,35 bilhões há um mês. Para 2024, a mediana diminuiu de US$ 54,80 bilhões para US$ 52,44 bilhões, de US$ 54,50 bilhões há quatro semanas.

Em relação à estimativa de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos para 2023, a mediana deficitária passou de US$ 50,00 bilhões para US$ 50,40 bilhões, de US$ 50,00 bilhões há um mês atrás. Para o próximo ano, a estimativa deficitária passou de US$ 50,69 bilhões para US$ 51,39 bilhões, de US$ 50,25 bilhões há quatro semanas.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o rombo em transações correntes neste e no próximo ano. A mediana das previsões para o IDP em 2023 permaneceu em US$ 80,00 bilhões, mesmo valor esperado há quatro semanas. Para 2024, a estimativa também foi mantida em US$ 80,00 bilhões, repetindo a mediana de um mês antes.

 

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