A Coinbase afirmou em uma postagem no blog que está particularmente interessada nas chamadas “flatcoins”, acrescentando que explorar o potencial das stablecoins é “mais importante do que nunca”, dados os recentes problemas do sistema bancário.

As stablecoins devem manter um valor constante, normalmente de US$ 1, dando aos investidores de criptoativos um lugar para estacionar dinheiro enquanto navegam no altamente volátil mercado de ativos digitais. Uma sobreposição de proteção contra a inflação atenderia à demanda por uma proteção contra pressões elevadas de preços pós-pandemia.

A Coinbase lançou no mês passado o Base, uma blockchain de camada 2 que visa tornar as transações na popular rede Ethereum mais rápidas e baratas. Também anunciou um fundo relacionado para apoiar projetos em estágio inicial na Base.

Algumas stablecoins, como Tether e USD Coin, são lastreadas por reservas como dinheiro e títulos. O TerraUSD foi um exemplo de uma abordagem alternativa que tentou usar algoritmos e incentivos aos traders para manter a paridade de US$ 1, mas falhou espetacularmente colocando em risco ativos digitais e provocando uma investida regulatória no segmento.

A Coinbase disse na postagem do blog que acolhe “outras formas de ‘flatcoins’ que não se atrelam ao dinheiro fiduciário, mas preenchem o espaço entre as moedas fiduciárias e criptoativos voláteis”.

A Coinbase também quer que os desenvolvedores se concentrem em áreas como criar mais confiança nas identidades dos indivíduos em blockchains e em etapas para tornar os aplicativos financeiros descentralizados mais seguros.

A maior corretora de criptomoedas dos EUA recebeu na semana passada um alerta da SEC (CVM dos EUA) declarando formalmente os planos do regulador de valores mobiliários de iniciar uma ação de execução. Esse foi o último passo em uma longa disputa entre o regulador e o negócio de ativos digitais.