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CSU Digital (CSUD3): amplia lucro em 31,5% e projeta novas frentes de negócios para 2023

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A CSU Digital reportou mais um trimestre de crescimento nas principais linhas de seu balanço, o 14º em sequência, com lucro líquido de R$ 22 milhões no quarto trimestre de 2022, uma alta de 31,5% em relação a igual período do exercício anterior. No ano passado, o lucro foi 21,6% maior que 2021, chegando a R$ 73,6 milhões.

“Apresentamos um resultado sólido e que valida nossa tese em ampliar o modelo de negócios da empresa. Essa solidez financeira traz musculatura para continuar acelerando a geração de caixa”, avalia Pedro Alvarenga, diretor de relações com investidores da CSU.

Neste quesito, a receita líquida cresceu 7,8% no 4T22 em relação ao mesmo período de 2021, para R$ 138,5 milhões. Em todo ano, o faturamento alcançou R$ 537,2 milhões, com alta de 4,5%.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) cresceu 11,5% na comparação trimestral, alcançando R$ 42,7 milhões, com desempenho anual de R$ 166,1 milhões (alta de 9,6%). A margem cresceu 1,1 ponto percentual no trimestre, para 30,9%.

“Os números mostram que não estamos buscando crescer a qualquer custo. A margem cresce em conjunto com o lucro e a geração de caixa”, prossegue Alvarenga, que aponta os investimentos em digitalização e escala para o aumento das margens.

O executivo destaca também os níveis de retorno obtidos no último trimestre de 2022. Enquanto o Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE, em inglês) chegou a 20,3%, o Retorno Sobre Capital Investido (ROIC, também em inglês) encerrou o ano em 18,9%. “São poucas empresas que entregam um retorno desses”, defende Pedro Alvarenga.

Os resultados da CSU Digital (BOV:CSUD3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2022 foram divulgados no dia 21/03/2023.

Projeção 2023

O diretor da CSU reforça ainda que o resultado de 2022 traz fôlego extra para a estratégia da empresa em expandir seus negócios para além do cartão de crédito. Neste ano, a empresa começa a entregar novas frentes de negócio, em um investimento estimado em R$ 130 milhões.

Além de processar o pagamento de cartões de crédito, a CSU passa agora a processar pagamentos via Pix e criptos, além de já ter sistema pronto para quando for aprovado o Pix parcelado. Esse aumento no leque de produtos fez, inclusive, a companhia mudar seu ticker na B3, de “CARD3” para “CSUD3”. “É uma mudança sutil, mas que demonstra nosso novo momento”, diz Alvarenga.

No pipeline para os próximos meses está também o lançamento de uma plataforma de banking as a service (BaaS), que oferecerá infraestrutura para que clientes possam desenvolver um ambiente de banco digital a um custo menor.

Com as duas iniciativas, a CSU mira ampliar suas vendas para os mesmos clientes (o chamado cross selling) no decorrer de 2023. “Muitos clientes confiam na nossa infraestrutura e pediam outros serviços, então prevemos uma boa adesão”, projeta o executivo.

A CSU encerrou 2022 com 42 clientes, que contratam serviços para processamento de pagamento por cartões, programas de fidelidade e atendimento aos consumidores. Natura (NTCO3), Porto (PSSA3), iFood e Heineken são alguns dos clientes no portfólio da empresa. A CSU aponta que 98% de sua receita é recorrente e que possui um tempo de contrato médio de quatro anos e meio.

“Temos uma boa perspectiva para 2023, com as novas frentes de negócio. Iniciamos o exercício com solidez financeira e musculatura para acelerar a geração de caixa”.

Nova política de proventos

Outra mudança para 2023 é na política de pagamento de proventos. A partir deste ano, dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) serão pagos dentro do próprio exercício – antes, o recurso só era depositado aos acionistas no fim do ano fiscal.

Na segunda-feira, a companhia anunciou o pagamento de R$ 6 milhões em JCP do primeiro trimestre de 2023, o equivalente a R$ 0,145 por ação. Terão direito os acionistas que possuem o papel no pregão do dia 22 de março, com pagamento previsto para 18 de abril.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters e TC

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