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FUP é contra proposta de aumento de quase 44% da remuneração fixa dos administradores da Petrobras

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O Conselho de Administração (CA) da Petrobras encaminhou aos acionistas da empresa uma proposta de reajuste de 43,8% na remuneração fixa dos administradores da companhia. A correção, que ainda será analisada pela Assembleia Geral dos Acionistas (AGO), é baseada no índice do INPC acumulado de 2013 a 2022 e, caso seja aprovada, representa cerca de R$ 43 mil de reajuste no salário da alta cúpula da empresa.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) entende que um aumento dessa magnitude, além de representar a enorme disparidade em relação a qualquer salário de funcionários de outras empresas públicas ou de economia mista, como é o caso da petrolífera, também ressalta a diferença de tratamento que o Conselho de Administração da empresa dá à categoria petroleira, que, desde 2016, encontra-se sem ganho real de salário.

Já a remuneração da diretoria da Petrobras (BOV:PETR4) (BOV:PETR4) teve reajustes desde 2013. Segundo atas das assembleias dos acionistas, que aprovaram os valores, de 2013 a 2022, enquanto a inflação no período ficou em 80,51% (INPC), somente em “salário ou pró-labore” o montante pago subiu em 72%. Já o total gasto com os diretores (em salário, benefícios, remuneração variável, pós-emprego, quarentena e etc), subiu 182%, durante esse período. Assim, o reajuste de 43,8%, se aprovado agora, vai ultrapassar em muito os reajustes obtidos por eles acima da inflação.

“Entre o ano de 2016 e 2022, nós tivemos uma perda salarial de 3,8% em relação à inflação, sendo que em 2020 o reajuste foi zero. Como se não bastasse, também nos tomaram direitos conquistados pela categoria nos acordos coletivos de trabalho (ACT) ao longo de anos. Neste ano teremos nova negociação de ACT para que a gente possa reaver benefícios e perdas salariais. Certamente o tratamento que teremos da parte dos acionistas não será tão generoso assim”, destaca Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP.

Votação do CA

Os conselheiros que estão de saída da empresa votaram a favor do reajuste, enquanto os que seriam futuros beneficiados se abstiveram de votar: Jean Paul Prates, Rosângela Buzanelli, Marcelo Gasparino e Francisco Petros.

“Interessante que os votos a favor desse aumento absurdo tenham vindo de pessoas que estão no final de seu mandato. Parece que pretendem prejudicar a imagem do Prates, que assumiu há menos de 2 meses a presidência da empresa”, conclui Bacelar.

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