As ações do First Republic Bank (NYSE:FRC) subiram nas negociações de pré-mercado na sexta-feira (28), após um relatório de que a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), o Departamento do Tesouro e o Federal Reserve estavam em discussões com bancos e até mesmo com private equity sobre uma solução de resgate para o credor problemático.
O First Republic Bank também é negociado na B3 através do ticker (BOV:F1RC34).
Citando fontes, a Reuters informou que autoridades dos EUA estavam organizando discussões, e uma dessas fontes disse que grupos de private equity também estiveram envolvidos nessas reuniões para tentar manter a First Republic à tona, já que suas ações caíram novamente esta semana.
As ações da First Republic saltaram nas primeiras negociações, antes da abertura posterior de Wall Street. As ações caíram 56% esta semana depois que o banco revelou que os clientes sacaram bilhões de dólares no primeiro trimestre. As ações perderam 94% no acumulado do ano, de acordo com a FactSet Research.
Os executivos do banco foram encorajados pelo envolvimento de agências dos EUA, embora seja incerto que o próprio governo dos EUA esteja envolvido em um resgate liderado pelo setor privado, disseram as fontes.
O Wall Street Journal informou no início desta semana que o First Republic ofereceu vender seus empréstimos ou títulos a preços acima das taxas de mercado para 11 bancos como parte de um novo plano de sobrevivência. E a Bloomberg informou que o banco está atualmente considerando a venda de US$ 50 bilhões a US$ 100 bilhões em hipotecas e títulos de longo prazo como parte de um plano de resgate.
O Federal Reserve e o JPMorgan Chase intervieram durante a crise bancária do mês passado para impedir uma corrida aos depósitos no credor, com 11 dos maiores bancos dos EUA também intensificando o depósito de US$ 30 bilhões.
Duas fontes citadas pela Reuters disseram que as autoridades americanas querem manter o banco fora da concordata do FDIC e preferem um acordo liderado pelo setor privado. No entanto, eles também disseram que as vendas de ativos ou a sugestão de criar um “banco ruim” ainda não produziram um acordo.
Separadamente, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse na quinta-feira que o governo do presidente Joe Biden continua monitorando o First Republic Bank, dizendo que tomará medidas se necessário, segundo a Reuters.
“Usamos ferramentas importantes para estabilizar rapidamente o sistema bancário. Poderíamos usar essas ferramentas novamente, se necessário. Certamente estamos monitorando esta situação”, disse ela a repórteres quando questionada sobre o credor problemático.
Com informações de MarketWatch/Bárbara Kollmeyer