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Boletim Focus: projeção do IPCA sobe para 5,96% e a do PIB é mantida em 0,90%

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O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 3, mostrou estabilidade no cenário de crescimento econômico neste ano.

A projeção do mercado para a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023 aumentou no Boletim Focus divulgado, de 5,93% para 5,96%. Um mês antes, a mediana era de 5,90%.

Para 2024, horizonte cada vez mais relevante para a estratégia de convergência à inflação do Banco Central, a projeção permaneceu em 4,13% na última semana, contra 4,02% de quatro semanas atrás.

Considerando somente as 52 estimativas atualizadas nos últimos 5 dias úteis, a mediana para 2023 também subiu, de 5,96% para 6,03%. Para 2024, passou de 4,18% para 4,05%, considerando 50 atualizações no período.

Atualmente, o foco da política monetária está nos anos de 2023 e, com maior peso, de 2024. A mediana na pesquisa Focus para a inflação oficial em 2023 está bem acima do teto da meta (4,75%), apontando para três anos de descumprimento do mandato principal do BC, após 2021 e 2022. Para 2024, a mediana está acima do centro da meta (3,00%), mas ainda dentro do intervalo que vai de 1,50% a 4,50%.

A projeção do IPCA de 2024 ficou nos mesmos 4,13% da semana passada, enquanto a de 2025 e a de 2026 permaneceram em 4,0%.

Especificamente para os preços administrados, a projeção do IPCA para 2023 manteve a tendência de alta verificada há 18 semanas e passou de 9,48% para 9,65%. Há um mês, a projeção estava em 9,05%.

Para o PIB, a projeção de 2023 foi mantida em 0,90% enquanto a de 2024 subiu de 1,40% para 1,48%, a de 2025 avançou 1,71% para 1,80% e a de 2026 subiu de 1,78% para 1,80%.

A previsão da taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) foi mantida em 12,75% para 2023, enquanto a de 2024 continuou em 10,0%. Ambas estão no mesmo patamar há sete semanas seguidas.

A expectativa do mercado para a taxa básica de juros ficou estável para o fim de deste ano no Boletim Focus. No mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 13,75% ao ano pela quinta reunião seguida.

A mediana para os juros básicos no fim de 2023 seguiu em 12,75% ao ano, enquanto para o término de 2024 continuou em 10,00%. Há quatro semanas, as estimativas já estavam nesse patamar. Considerando apenas as 63 respostas dos últimos cinco dias úteis, a mediana para o fim de 2023 passou de 12,75% para 12,50%. Para o fim de 2024, permaneceu em 10,00%, com 60 atualizações na última semana.

Na segunda reunião do Copom no novo governo Lula, o colegiado afirmou que a conjuntura, marcada por alta volatilidade nos mercados financeiros e expectativas de inflação desancoradas em relação às metas em horizontes mais longos, demanda maior atenção na condução da política monetária.

Na Focus divulgado nesta segunda-feira, a projeção para a Selic no fim de 2025 continuou em 9,00%, mesma mediana de quatro semanas atrás. O boletim ainda trouxe a projeção para a Selic no fim de 2026, que passou de 9,00% para 8,75%, retornando ao nível de um mês antes.

A estimativa para o dólar foi mantida em R$ 5,25 para este ano (9ª semana seguida de estabilidade) e continuou pela quinta semana consecutiva em R$ 5,30 para 2024. A projeção para 2025 está em R$ 5,30 há 15 semanas. Já de 2026 continua em R$ 5,40 há duas semanas.

Déficit primário

Após a apresentação da proposta de novo arcabouço fiscal pelo Ministério da Fazenda na quinta-feira passada, a projeção para o déficit primário em 2023 apenas oscilou no Boletim Focus, de 1,02% para 1,01% do PIB, contra 1,00% quatro semanas antes. Para o déficit nominal este ano, a mediana continuou em 7,80% na última semana, de 7,85% do PIB há um mês.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Em relação ao indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2023, a estimativa passou de 61,00% para 61,15% do PIB, de 61,00% há um mês.

Para 2024, a projeção para o rombo primário continuou em 0,80% do PIB, enquanto o déficit nominal previsto variou de 7,40% para 7,10% do PIB. Há um mês, os porcentuais eram de 0,75% e 7,35% do PIB, nessa ordem.

No caso da dívida, a estimativa seguiu em 64,50%, contra 64,00% de quatro semanas antes.

Balança comercial

A expectativa para o superávit da balança comercial em 2023 no Boletim Focus divulgado nesta manhã de segunda-feira, foi mantida pelos economistas do mercado financeiro. A projeção seguiu em US$ 55,00 bilhões, contra US$ 57,00 bilhões há um mês. A mediana para 2024, continuou em US$ 52,44 bilhões, de US$ 55,00 bilhões há quatro semanas.

Em relação à estimativa de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos para 2023, a mediana deficitária passou de US$ 50,40 bilhões para US$ 50,84 bilhões, ante US$ 50,00 bilhões de um mês atrás. A estimativa deficitária passou de US$ 51,39 bilhões para US$ 52,50 bilhões, de US$ 51,50 bilhões há quatro semanas, para o próximo ano.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o rombo em transações correntes neste e no próximo ano. A mediana das previsões para o IDP em 2023 permaneceu em US$ 80,00 bilhões, mesmo valor esperado há quatro semanas. Para 2024, a estimativa também foi mantida em US$ 80,00 bilhões, repetindo a mediana de um mês antes.

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