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Carrefour negocia redução de até R$ 1 bilhão no preço de compra do BIG

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O Carrefour Brasil acordou com os principais vendedores de ações do Grupo BIG Brasil uma redução de preço no valor total de até R$ 1 bilhão, a ser ajustado pelo CDI, em favor da companhia, em contrapartida à quitação de determinadas obrigações.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:CRFB3) nesta terça-feira (11).

Os montantes acordados serão pagos da seguinte forma: uma parcela fixa de R$ 350 milhões foi paga à companhia nesta terça-feira (11); uma parcela de R$ 550 milhões, ajustada pelo CDI, será paga até 31 de maio de 2024 (data de pagamento final); e uma parcela variável, a ser calculada conforme métrica acordada entre as partes, no valor de até R$ 100 milhões, ajustada pelo CDI, será paga até a data de pagamento final, informou a rede varejista de alimentos em comunicado ao mercado.

O Carrefour concluiu a aquisição do Big no início de junho de 2022. A operação foi fechada entre as partes em 2021 e recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em maio de 2022. O anúncio da compra foi feito em março de 2021, com uma operação anunciada na época de R$ 7,5 bilhões.

A transação criou uma gigante no ramo do varejo de alimentos, com 936 lojas, R$ 93 bilhões em vendas líquidas e R$ 6,5 bilhões de Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado.

VISÃO DO MERCADO

Goldman Sachs 

Embora o fluxo de caixa possa ser visto como um potencial positivo, time de research do Goldman Sachs acredita que os investidores buscarão mais detalhes sobre quais obrigações desencadearam esse ajuste.

Na prática, segundo Goldman Sachs, o comunicado significa que o Carrefour irá reportar um fluxo de caixa positivo de R$ 350 milhões nos resultados do 2T23 e um adicional de até R$ 650 milhões até maio de 2024. Como resultado, e assumindo que não haja responsabilidades compensatórias ou pagamentos não contabilizados na projeção do banco, os analistas esperam que a alavancagem (definida como dívida líquida incluindo arrendamentos /Ebitda ajustado pós-IFRS16) diminua para 2,1 vezes no 2T23 e para 1,5 vez no 2T24.

Goldman Sachs mantém recomendação de compra e preço-alvo de R$ 24,50.

Itaú BBA 

Já o Itaú BBA aponta que, de acordo com a companhia, as mudanças não estão relacionadas à performance das lojas nem ao potencial de sinergias.

“O anúncio não era esperado pelo mercado e não temos maior visibilidade sobre essas obrigações (nem do quanto destes recursos poderiam ser usados para cumprir tais obrigações), mas achamos difícil imaginar que o efeito líquido seja positivo para o Carrefour”, avalia.

JP Morgan

o JPMorgan disse ter uma leitura mista do anúncio, pois ele adiciona ruído extra em relação à situação geral do Grupo BIG, especialmente sobre a condição/desempenho das lojas e responsabilidades que vieram com a operação, enquanto poucos detalhes foram fornecidos sobre o ajuste de preço.

Por outro lado, a empresa deverá receber de volta até R$ 1 bilhão, ou 13% do valor total como reembolso. De acordo com o comunicado, o Carrefour já recebeu R$ 350 milhões até terça-feira e receberá um adicional de R$ 550 milhões ajustados pelo CDI até 31 de maio de 2024, mais um valor variável de até R$ 100 milhões também ajustado pelo CDI e sujeito a determinadas métricas pré-acordadas e não reveladas.

XP Investimentos

A XP vê o anúncio como neutro, dado que por um lado é positivo por ter uma injeção de caixa no curto prazo e não terem sido divulgadas nenhum tipo de revisão nas sinergias esperadas.

Porém, reforça não ter ficado claro pelo comunicado quais foram as determinadas obrigações por parte dos vendedores do Grupo BIG que motivaram o ajuste no preço de venda. Além disso, o CEO do Banco Carrefour anunciou a sua saída da companhia, o que pode trazer riscos para a tese dado o atual cenário de crédito e inadimplência no país.

Informações Infomoney

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