As ações dos Estados Unidos saltaram na quinta-feira (13), com os investidores comemorando outro relatório apontando para o arrefecimento da inflação nos EUA.

O Dow Jones somou 383,19 pontos, ou 1,14%, para 34.029,69 pontos. O S&P 500 subiu 1,33%, para 4.146,22 pontos, o maior fechamento desde fevereiro. O Nasdaq Composite avançou 1,99% para 12.166,27 pontos.

O índice de preços ao produtor de março, uma medida dos preços pagos pelas empresas e muitas vezes um indicador importante da inflação ao consumidor, caiu 0,5% mês a mês, contra as expectativas de preços estáveis. Excluindo alimentos e energia, a leitura do núcleo dos preços no atacado caiu 0,1% mês a mês, melhor do que o aumento de 0,2% esperado pelos economistas consultados pelo Dow Jones.

Os dados do PPI confirmaram a tendência de flexibilização da inflação do relatório de quarta-feira do índice de preços ao consumidor (CPI) de março, que avançou apenas 0,1% mês a mês. Os preços ao consumidor cresceram 5% anualmente, o menor aumento em quase dois anos.

As ações de tecnologia, que estiveram entre as mais atingidas este ano durante os períodos de aumento da inflação e das taxas, tiveram desempenho superior na quarta-feira. Tanto os setores de serviços de comunicação quanto de tecnologia da informação estiveram entre os notáveis ​​ganhadores no S&P 500. Ações de tecnologia de mega capitalização avançaram, com ações da Amazon tendo subido 4,67%. As sções da Alphabet, controladora do Google, e da Meta, subiram 2,67% e 2,97%, respectivamente. As ações da Tesla também subiram 2,97%.

“O mercado estava um pouco preparado para potencialmente subir com qualquer notícia positiva e, neste caso, o número do PPI foi um pouco melhor do que o esperado. E acho que isso dá às pessoas algum conforto de que, de fato, o Fed provavelmente não terá que aumentar as taxas na próxima reunião”, disse Rhys Williams, da Spouting Rock Asset Management.

O S&P 500 caiu na quarta-feira quando as atas da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto de março mostraram que o Fed espera que a recente crise bancária cause uma leve recessão ainda este ano.

“Os mercados podem estar ficando um pouco à frente de si mesmos, tanto quanto otimistas, de que o Fed será capaz de cortar quando os mercados estiverem precificando isso”, disse Megan Horneman, da Verdence Capital Advisors.

“Não acho que o Fed será capaz de fazer isso. Acho que o Fed vai ter que ficar em espera por mais tempo do que as pessoas antecipam, e então talvez haverá cortes nas taxas no próximo ano, mas acho que eles vão ter que ficar em espera porque ainda estamos em um ambiente de inflação muito rígido.”

Com informações de CNBC