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Para UBS BB, desaceleração na inflação de alimentos vai reduzir crescimento nas receitas da companhia

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De acordo com os analistas do UBS BB, os custos de integração do Grupo BIG contribuíram para a pressão de margem Ebitda (Ebitda, ou lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, sobre receita) de cerca de 1,50 ponto percentual do grupo no quarto trimestre de 2022 (4T22), tendência que os analistas esperam que se mantenha, enquanto as vendas de lojas convertidas ainda não amadureceram.

Enquanto isso, as operações autônomas podem desacelerar com a inflação dos alimentos também em desaceleração (estimada em média de 3,8% em 2023 versus 13,9% em 2022) e riscos competitivos após conversões de hipermercados Extra em cash & carry (atacarejo).

Enquanto isso, maiores provisões no Banco Carrefour (CSF) após a integração de clientes BIG, juntamente com o aumento das despesas financeiras, também levaram os analistas a reduzirem as estimativas de lucro por ação (LPA) de R$ 0,94 para R$ 0,66 em 2023 e de R$ 1,62 para R$ 1,16 em 2024.

“Do lado positivo, a sinergia poderia compensar alguns custos de integração, ao mesmo tempo em que fortalece a posição de liderança da companhia no varejo de alimentos. Além disso, a potencial monetização de ativos imobiliários e crescimento clientes em potencial no Sam’s Club podem apoiar o valuation”, destacam.

Os analistas esperam que as vendas consolidadas nas mesmas lojas desacelerem para 5,7% em 2023, de 12,2% em 2022, já que a moderação da inflação de alimentos em 2023 pode desacelerar as vendas do Atacadão, particularmente devido à sua forte orientação para clientes B2B mais sensíveis ao preço.

Enquanto isso, os analistas mapearam uma sobreposição de aproximadamente 34% entre os hipermercados Carrefour e os hipermercados concorrentes Extra que estão sendo convertidos em unidades de cash & carry mais acessíveis, o que pode desacelerar o segmento de varejo do Carrefour e desencadear conversões adicionais de hipermercados Carrefour.

Sobre o BIG , o UBS BB destaca ainda que, recentemente, o Carrefour (BOV:CRFB3) anunciou que receberá R$ 1 bilhão de volta com relação à aquisição, relacionado a suas contingências pré-existente.

“Notadamente, as provisões para contingências trabalhistas têm acelerado desde a consolidação do BIG. Enquanto isso, cerca de 75% da dívida de R$ 14 bilhões tem maturação no curto prazo. “Embora pensemos que o Carrefour tem índices de alavancagem altamente gerenciáveis, a necessidade de refinanciar com altas taxas de juros poderia pressionar ainda mais o LPA, parcialmente compensado pelos juros incrementais sobre o caixa a serem recebidos pelos vendedores do BIG”, afirmam.

O UBS BB rebaixou a recomendação das ações do Carrefour Brasil de compra para neutra, reduzindo o preço-alvo de R$ 21 para R$ 13 (ainda um potencial de valorização, ou upside, de 18% em relação ao fechamento da véspera).

 Informações Infomoney

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