O produto interno bruto da China (PIB) no primeiro trimestre aumentou acentuadamente, enquanto os pares globais enfrentam desaceleração do crescimento à medida que os bancos centrais aumentam as taxas para controlar a inflação.
O Escritório Nacional de Estatísticas da China divulgou que o PIB cresceu 4,5% no primeiro trimestre, superando à previsão de 4%. Esse é o maior crescimento desde o primeiro trimestre do ano passado. Na comparação trimestral, a economia cresceu 2,2%.
As vendas no varejo saltaram 10,6% em março, superando as expectativas de crescimento de 7,4%, enquanto a produção industrial subiu 3,9%, ligeiramente abaixo das projeções de 4%.
O investimento em ativos fixos acumulado no ano aumentou 5,1% em comparação com o ano anterior, também abaixo das estimativas de crescimento de 5,7%.
A economia cresceu 2,9% no quarto trimestre de 2022.
O crescimento da China está sob os holofotes ao reabrir depois de encerrar a maioria de suas rígidas restrições à Covid que vigoraram por quase três anos.
A economia cresceu 3% em 2022, menos que a meta oficial de Pequim de cerca de 5,5% estabelecida em março do ano passado. Para 2023, o governo estabeleceu no mês passado uma meta de crescimento modesta de “cerca de 5%”.
Mas economistas alertaram que a recuperação econômica da China pode demorar mais do que o esperado.
Embora a maioria dos analistas consultados não espere ver uma mudança na taxa básica de juros do banco central, alguns acreditam que o Banco Popular da China poderia cortar marginalmente sua taxa básica de empréstimo de um ano se a inflação da China desacelerar ainda mais.
A inflação ao consumidor da China atingiu uma baixa de 18 meses no início deste mês.
As exportações da China se recuperaram inesperadamente em março, marcando um salto surpreendente de 14,8% após uma queda de 6,8% no mês anterior.
O país também registrou um superávit comercial de US$ 88 bilhões, superando as expectativas de um superávit de US$ 39 bilhões.