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Azul (AZUL4): prejuízo líquido de R$ 322,2 milhões no 1T23

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A Azul registrou prejuízo líquido de R$ 322,2 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo o lucro de R$ 2,658 bilhões que havia registrado no mesmo período de 2022.

No critério ajustado, a companhia aérea reportou prejuízo líquido de R$ 727,6 milhões, ante perdas de R$ 808,4 milhões em igual intervalo de 2022.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 1,03 bilhão no primeiro trimestre, alta de 73,8% sobre o mesmo intervalo do ano passado. Com isso, a companhia encerrou o período com margem Ebitda de 23%, alta de 4,4 pontos na comparação anual. De acordo com a Azul, o resultado ocorre mesmo em um cenário com 23,6% de aumento no preço do combustível.

A receita da Azul atingiu R$ 4,478 bilhões no primeiro trimestre, alta de 40,3% na comparação com o mesmo período de 2022. A empresa destacou ser este “um recorde histórico, com a demanda por viagens permanecendo robusta”.

Os resultados da Azul (BOV:AZUL4) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 15/05/2023.

Teleconferência

A Azul está chegando a um entendimento com 95% dos arrendadores e fabricantes de aeronaves com os quais possui uma dívida bilionária, afirmou a companhia. Alguns já firmaram compromisso por escrito e outros estão apenas revisando a linguagem dos contratos para poder assiná-los. Os outros 5% ainda negociam condições comerciais.

A informação foi passada pelos principais executivos da companhia na teleconferência sobre os resultados da empresa no primeiro trimestre de 2023. Os credores da Azul aceitaram receber equity ao concordar em facilitar o pagamento da dívida da aérea. Eles devem receber títulos de dívida e um instrumento que pode ser convertido em ações preferenciais.

A empresa explicou que de maneira geral os arrendadores e fabricantes concordaram em receber um título de dívida sem garantia vencendo em 2030 com um cupom de 7,5% ao ano, e um instrumento conversível em ações preferenciais no valor de R$ 36 por papel.

“O upside e downside desse instrumento é limitado, para minimizar diluição dos demais acionistas”, explicou Alex Malfitani, CFO da Azul. A conversão poderá ocorrer a partir do segundo semestre de 2024 e dividida em 14 parcelas trimestrais, até a segunda metade de 2027. Se nesse período, o papel estiver abaixo dos R$ 36, a Azul vai precisar compensar essa diferença, seja por meio de novas ações, títulos de dívida ou dinheiro.

Os executivos preveem que os instrumentos devem ser emitidos até começo do segundo trimestre, a medida que as negociações avançam. O acordo com credores vai gerar uma economia de R$ 5,4 bilhões nos pagamentos de leasing, uma queda de 21% em valores nominais.

“Com a redução de garantias para pagamento de leasing, nosso processo de alavancagem está acelerando”, completou o o CFO. Segundo ele, taxas de arrendamento mais competitivas aliadas a uma frota mais eficiente em termos de consumo de combustível, compõem uma “solução permanente” que permite converter a rentabilidade das operações da Azul em fluxo de caixa positivo.

“Esperamos ‘break even’ em 2023 e ser gerador de caixa em 2024”, afirmou Malfitani.

Com acordo com credores, a Azul espera reduzir a alavancagem para 3,5 vezes em 2023. Para 2024, a ideia é reduzir mais ainda, para um nível próximo de 3x, em linha com os níveis pré-pandemicos da companhia.

“Estaremos retornando nossa alavancagem para 3 vezes em 2024 sem qualquer apoio do governo, usando falência ou outra ferramenta de reestruturação tradicional e se um ‘haircut’, como outras companhias pelo mundo fizeram”, disse Alex Malfitani, CFO da companhia.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, TC

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