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Cyrela (CYRE3): lucro líquido de R$ 164 milhões no 1T23, alta de 1,1%

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A Cyrela Brazil Realty apresentou lucro líquido 1,1% maior na comparação entre o primeiro trimestre de 2023 e o mesmo intervalo de 2022, chegando a R$ 164 milhões. No mesmo período, a receita líquida aumentou 4,2%, para R$ 1,283 bilhão.

A margem bruta recuou 0,4 ponto porcentual, para 30,7%. Segunda a empresa, isso se deve à queda nas margens dos novos lançamentos em comparação com os projetos de 2022 e pelo aumento nos juros apropriados ao custo.

As despesas comerciais subiram 26,5%, para R$ 142 milhões, puxadas por maiores despesas com estandes de vendas, serviços de terceiros e manutenção de estoque pronto. Já as despesas gerais e administrativas caíram 6,7%, para R$ 114 milhões.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma receita líquida de R$ 46 milhões, um salto de cinco vezes na comparação anual. A companhia informou que foi positivamente impactada em R$ 27 milhões pela reversão de parte da provisão para devedores duvidosos da CashMe, sua empresa de financiamentos.

A Cyrela apurou ganho de R$ 45 milhões na linha de equivalência patrimonial, em que contabiliza os resultados de suas investidas: Cury (R$ 20 milhões), Lavvi (R$ 11 milhões), e Plano&Plano (R$ 14 milhões). Na ponta negativa, a companhia reportou R$ 19 milhões devido às contingências judiciais.

A Cyrela teve queima de caixa de R$ 35 milhões no trimestre.

Sua dívida líquida ficou em R$ 127 milhões, resultado de uma dívida bruta de R$ 4,546 bilhões e disponibilidades de caixa de R$ 4,419 bilhões. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) cresceu 1,7 ponto porcentual na comparação anual, para 6,5%.

Conforme as prévias operacionais já divulgadas pela Cyrela, os lançamentos subiram 24% na comparação do primeiro trimestre de 2023 ante o mesmo período de 2022, para um valor geral de vendas (VGV) de R$ 875 milhões. Ao todo, foram oito projetos lançados neste começo de ano, sendo a maior parte do VGV no segmento de alto padrão. No caso das vendas líquidas, houve alta de 8,6%, para R$ 1,1 bilhão.

Os resultados da Cyrela (BOV:CYRE3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 11/05/2023.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O Bradesco BBI classifica os resultados apresentados como neutros, tendo em vistas os bons resultados operacionais, embora com uma pequena diferenças versus suas estimativas de margem bruta.

O BBI vê a Cyrela se mantendo razoavelmente bem em meio aos desafios macro do segmento, e seus resultados têm sido sustentados por uma atividade comercial boa e uma sólida carteira de receitas que deve ajudá-la a navegar em 2023, que provavelmente será um ano desafiador.

“A Cyrela é negociada a 0,9 vez Preço/Valor Patrimonial, sendo o nome mais líquido do setor, o que deve ajudar a ação a sustentar seu desempenho de +32% no acumulado do ano”, comenta o BBI.

Itaú BBA

Já o Itaú BBA aponta que a Cyrela reportou um bom conjunto de números e em linha com as suas expectativas. A receita líquida se manteve em um ritmo sólido em comparação com os últimos trimestres, enquanto as margens (rentabilidade) apresentaram uma leve queda, que pode ser justificada pela rentabilidade mais baixa dos lançamentos recentes.

“Destacamos também uma queima de caixa de R$ 35 milhões no período.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 20,00…

XP Investimentos

A XP Investimentos, por sua vez, avalia que os resultados da Cyrela foram ligeiramente positivos como esperado.

Segundo a XP, o desempenho é explicado por sólidas vendas líquidas no trimestre, reconhecimento de receita aumentando, motivado pelo Eden Project, que deve continuar impulsionando o reconhecimento de receita líquida nos próximos trimestres.

Por outro lado, a XP observou uma leve desaceleração na margem bruta, atingindo 30,7% (queda de 40 pontos-base na comparação anual), prejudicada por um mix de projetos com margem bruta mais baixa no trimestre, mas em linha com suas estimativas de 30,8%, “impactada por (i) juros capitalizados mais altos; (ii) contribuição negativa de novos lançamentos com margens mais baixas em relação a 2022”.

XP mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 33,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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