O dólar à vista descolou do cenário externo e recuou frente ao real nesta terça-feira, com operadores relatando ingresso de recursos de gringos, atraídos pela taxa mais favorável após a disparada do câmbio ontem, quando a moeda fechou acima dos R$ 5.
O mercado doméstico repercutiu principalmente a Ata do Copom, que indicou que a Selic deve permanecer elevada por mais tempo, embora os fatores de risco para uma nova alta na taxa tenham diminuído.
Lá fora, o dólar subiu frente aos pares, com investidores cautelosos antes da divulgação do dado de inflação (CPI) nos EUA, nesta quarta-feira. Também repercutiu a balança comercial da China, que mostrou aumento de 8,5% nas exportações, acima do esperado, mas queda de 7,9% nas importações, contrariando previsão de leve alta, o que tirou força das moedas atreladas a commodities.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,48%, a R$ 4,9875, após oscilar entre R$ 4,9735 e R$ 5,0375. Às 17h03, o dólar futuro para junho caía 0,54%, a R$ 5,0085. Lá fora, o índice DXY subia 0,26%, para 101,639 pontos. O euro recuava 0,38% (US$ 1,0963). E a libra operava estável (+0,01%), a US$ 1,2621.