O dólar à vista terminou praticamente estável frente ao real nesta quinta-feira, depois de uma sessão instável, especialmente no exterior, com a moeda refletindo decisões de política monetária e os desdobramentos da crise bancária nos EUA.
O BCE surpreendeu ao desacelerar o ritmo de aperto para 25 pb, repetindo a taxa anunciada pelo Fed ontem, o que fez o euro perder força ante o dólar.
Aqui, o Copom seguiu o roteiro e manteve a taxa Selic em 13,75% ontem à noite, mas indicou que não deve mexer na taxa tão cedo, o que favorece o “carry trade” dos investidores gringos. As incertezas sobre saúde financeira dos bancos regionais nos EUA voltaram a pesar sobre os mercados lá fora, com Wall Street operando em modo cautela.
Aqui, os investidores monitoram como será a tramitação do arcabouço fiscal, depois da derrota do governo ontem na Câmara, que derrubou parte dos decretos de saneamento. O dólar à vista fechou em leve alta de 0,02%, a R$ 4,9928, após oscilar entre R$ 4,9700 e R$ 5,0341.
Às 17h04, o dólar futuro para junho caía 0,08%, a R$ 5,0170. Lá fora, o índice DXY subia 0,07%, para 101,413 pontos. O euro recuava 0,46%, a US$ 1,1014. E a libra ganhava 0,06%, a US$ 1,2573.