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Petróleo reverte perdas do início da sessão e fecha em alta nesta segunda-feira

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Os contratos futuros de petróleo passaram boa parte da sessão em queda, pressionados pelo impasse em torno das negociações em
torno do teto da dívida dos EUA, mas subiram no final da sessão.

No fechamento, o contrato Brent (CCOM:OILBRENT)  para julho subiu 0,54%, a US$ 75,99 por barril, na ICE. O WTI (CCOM:OILCRUDE) para julho avançou 0,50%, a US$ 72,05 por barril, na Nymex.

O pano de fundo do mercado é positivo, com os cortes de produção da Opep, a recuperação das reservas estratégicas dos Estados Unidos, e a estimativa da Agência Internacional de Energia de que a demanda vai superar a oferta em 2 milhões de bpd neste ano.

A Agência Internacional de Energia (AIE) alertou para uma escassez iminente no segundo semestre, quando a demanda deve eclipsar a oferta em quase 2 milhões de barris por dia (bpd), disse a agência com sede em Paris em seu último relatório mensal.

Isso se soma às notícias dos Estados Unidos começando a reabastecer suas reservas estratégicas, além das interrupções no fornecimento no Canadá, devido aos incêndios florestais na província de Alberta, região rica em petróleo.

Além disso, os dados mais recentes da Baker Hughes mostraram que a contagem de perfuração nas plataformas de petróleo dos Estados Unidos caiu em 11 na última semana, atingindo o número mais baixo desde junho de 2022.

“Uma desaceleração na atividade de perfuração dos Estados Unidos é uma preocupação para o mercado de petróleo, que deve ter um déficit considerável ao longo do segundo semestre do ano” disseram analistas do ING, em nota. “Os produtores parecem estar respondendo ao ambiente de preços mais fraco, em vez de expectativas de um mercado mais apertado no final do ano.”

Isso coloca a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, conhecidos como Opep+, firmemente em foco, com sua próxima reunião no início de julho.

Ainda antes do fechamento, a Oanda destacava a volatilidade dos preços do óleo, com investidores atentos às negociações sobre o teto e também às tensões entre as duas potências.

Em Washington, havia expectativa por uma reunião após o fechamento dos mercados entre o presidente americano, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy. Antes do encontro, McCarthy disse que o diálogo entre as equipes sobre o tema continua, mas ainda sem acordo. Segundo o congressista, o acordo poderia sair nesta segunda ou na terça-feira.

A Oanda comentava ainda que a aquisição pela Chevron da PDC Energy deve ajudar a petroleira em suas bacias de produção nos EUA. Mas advertia que isso não significa um impacto para a produção do país no curto prazo. Para a Oanda, de qualquer modo os contratos de petróleo devem ficar oscilando, com investidores à espera de novidades no quadro macroeconômico.

Na frente geopolítica, o governo da China pediu que os EUA parem de interferir em questões internas. O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de St. Louis, James Bullard, mencionou o potencial “desacoplamento” entre as duas economias uma questão importante atual, em evento nesta segunda.

O Goldman Sachs avalia em relatório a queda dos contratos de petróleo ao longo do último ano.

Segundo o banco, a demanda não explicaria o fato, já que houve revisões em alta nela desde o último outono no Hemisfério Norte.

O Goldman acredita que 80% da onda de vendas da commodity é fruto da liberação de estoques pela Rússia e das reservas estratégicas dos EUA, com os temores de recessão nos EUA e de desaceleração da China também pesando nos preços.

O banco considera, porém, que o mercado “está muito pessimista”, em quadro ainda de déficits na oferta do óleo que tendem a apoiar os contratos.

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