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A produção industrial e as vendas no varejo da Coreia do Sul caíram em abril, ressaltando outro trimestre difícil depois que a economia evitou por pouco uma recessão nos primeiros três meses do ano.
A produção industrial em abril caiu 1,2% em relação a março, em uma base com ajuste sazonal, mostraram dados oficiais na quarta-feira, um pouco mais suave do que uma perda de 1,6% apontada em uma pesquisa da Reuters.
Em março, a produção aumentou 5,3% em relação ao mês anterior, o ganho mais rápido desde junho de 2020, segundo o Statistics Korea.
A produção em abril caiu 8,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, em comparação com um declínio de 7,6% em março e uma queda ano a ano de 7,9% esperada pelos economistas. Foi a maior perda anual em três meses.
O índice de produção de toda a indústria, que inclui os setores de manufatura e serviços, caiu 1,4% em abril em um mês, marcando o primeiro declínio mensal desde novembro e a maior queda em 14 meses.
Vendas no Varejo
Do lado do consumo, as vendas no varejo caíram 2,3% em relação ao mês anterior, após alta de 0,1% no mês anterior, marcando a primeira queda mensal desde janeiro e a maior em cinco meses.
“Os dados mais recentes mostram que os produtores estão em uma montanha-russa que provavelmente durará mais alguns meses”, disse o economista Heron Lim, da Moody’s Analytics.
“Uma recuperação na produção industrial depende de um mercado de exportação mais forte”, disse Lim, acrescentando que “a redução da inflação e a pausa no aperto monetário oferecerão suporte limitado à demanda doméstica”.
O Ministério das Finanças disse que os dados mostram que a economia passou por uma “correção moderada da recuperação no primeiro trimestre”.
O ministério disse que os fatores positivos e negativos provavelmente afetarão a tendência econômica, como efeitos colaterais da reabertura da China e altos níveis de estoque na indústria de semicondutores, respectivamente.
A fraca atividade econômica em abril segue o fraco crescimento do país no primeiro trimestre deste ano, que foi apenas o suficiente para evitar que a quarta maior economia da Ásia entrasse em recessão.
