A Vibra anunciou ao mercado que promoveu uma reestruturação organizacional, criando duas novas vice-presidências e nomeando Augusto Ribeiro como vice-presidente executivo de Finanças, Compras e RI, com prazo de gestão de dois anos, a partir de 3 de julho de 2023.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:VBBR3) nesta segunda-feira (30).
Para a nova vice-presidência de Energia Renovável e ESG, foi escolhida Clarissa Sadock. Já para nova vice-presidência de Gente e Tecnologia, foi nomeado Aspen Andersen.
Sadock renunciou nesta terça-feira à presidência da AES Brasil.
“Ao criar essa vice-presidência (Energia Renovável e ESG), a Vibra entende que estará reforçando o foco necessário à consolidação dos seus negócios em energias renováveis, acelerando a captura de sinergias e a integração da companhia com as diversas joint ventures estabelecidas recentemente, visando materializar a estratégia de posicionamento frente aos desafios da transição energética e exigências crescentes dos padrões de ESG”, diz o documento da empresa.
VISÃO DO MERCADO
A Vibra informou ontem aprovou a criação da vice-presidência de energia renovável e ESG Para liderar essa nova área, foi eleita Clarissa Sadock, com prazo de gestão de dois anos, a partir de agosto de 2023 Além dela, também foi eleito Augusto Ribeiro, como diretor financeiro.
Ativa Investimentos
Para a Ativa Investimentos, o anúncio é positivo, pois a formação de uma equipe completa fortalece o CEO, que trabalhava sem CFO desde abril.
“A chegada dos novos membros, no entanto, não mitiga o principal risco que acomete o papel: de um avanço da participação do governo na empresa. A chegada de Clarissa, por exemplo, reforça um braço de atuação em que o novo governo é extremamente vocal. Seguimos acreditando que as ações seguirão pressionadas”, explicou a corretora.
Bank of America
O Bank of America (BofA) também vê como positivo e importante o anúncio.
Mas lembrou que os últimos resultados da companhia foram um pouco decepcionantes em termos de margens e FCF, principalmente devido às suas decisões sobre abastecimento de combustível, que tem sido um dos principais fatores que levaram a ação a ter um desempenho inferior no acumulado do ano.
O BofA manteve recomendação de compra, com preço-alvo de RS 26/ação.