ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for smarter Negocie de forma mais inteligente, não mais difícil: Libere seu potencial com nosso conjunto de ferramentas e discussões ao vivo.

Exportações da Coreia do Sul caíram pelo 8º mês em maio devido à queda na demanda por chips

LinkedIn

As exportações da Coreia do Sul caíram pelo oitavo mês consecutivo em maio devido principalmente à fraca demanda por semicondutores em meio a uma desaceleração econômica, informou o ministério da indústria.

Os embarques ao exterior caíram 15,2% no comparativo anual, para US$ 52,24 bilhões no mês passado, de acordo com os dados compilados pelo Ministério do Comércio, Indústria e Energia.

O declínio ocorreu quando as exportações de semicondutores, o principal item de exportação do país, caíram 36,2% devido à queda na demanda e uma queda nos preços dos chips.

Menos dias úteis e um alto efeito de base também estiveram por trás da queda nas exportações no mês passado, já que as exportações atingiram o segundo maior valor mensal de US$ 61,6 bilhões em maio do ano passado, acrescentou.

As exportações marcaram um declínio anual desde outubro do ano passado, em meio ao aperto monetário agressivo das principais economias para controlar a inflação e uma desaceleração econômica.Também é a primeira vez desde 2020 que as exportações caem por oito meses consecutivos.

As importações caíram 14 por cento no comparativo anual, para US$ 54,34 bilhões em maio, enquanto as importações de energia do país caíram 20,6 por cento no comparativo anual, disse o ministério.A Coreia do Sul depende de importações para a maior parte de suas necessidades energéticas.

Assim, o país sofreu um déficit comercial de US$ 2,1 bilhões no mês passado.

As importações superaram as exportações na Coréia do Sul desde abril do ano passado devido aos altos preços da energia, e é a primeira vez desde 1997 que o país registra déficit comercial por 15 meses consecutivos.

Mas o déficit comercial mensal foi reduzido este ano de US$ 12,52 bilhões em janeiro para US$ 5,3 bilhões em fevereiro, US$ 4,63 bilhões em março e mais US$ 2,65 bilhões em abril, mostraram os dados.

As remessas externas de semicondutores chegaram a US$ 7,37 bilhões em maio, uma queda de 36,2% em relação ao ano anterior.As exportações de chips do país registraram uma queda anual desde agosto do ano passado.

As exportações de produtos petroquímicos caíram 26,3%, para US$ 3,83 bilhões, e as de produtos petrolíferos caíram 33,2%, para US$ 4,36 bilhões, no mês passado, devido à queda nos preços globais do petróleo.

As exportações de aço também caíram 8,8 por cento, para US$ 3,32 bilhões em maio, e os itens de exibição tiveram queda de 7,4 por cento, para US$ 1,41 bilhão.

As vendas globais de itens de biosaúde sul-coreanos também caíram 27,1%, para US$ 1,09 bilhão, e as de têxteis e computadores caíram 14,8% e 57,5%, respectivamente, em maio.

As remessas externas de baterias secundárias registraram uma queda de 4,9%, para US$ 800 milhões.

Mas as exportações de automóveis dispararam 49,4 por cento no comparativo anual, para US$ 6,2 bilhões no mês passado, mostrando crescimento nos últimos 11 meses consecutivos, embora as exportações de autopeças tenham caído 0,7 por cento, para US$ 1,94 bilhão.

As exportações de maquinário aumentaram 1,6 por cento no comparativo anual, para US$ 4,47 bilhões, mostraram os dados.

Por nação, as exportações para todos os principais destinos de exportação do país marcaram uma queda no comparativo anual em maio.

As exportações para a China, o principal parceiro comercial da Coréia do Sul, caíram 20,8 por cento, para US$ 10,62 bilhões no mês passado, estendendo a seqüência de perdas para o 12º mês.A queda ocorreu em meio à queda na demanda da China por chips e outros produtos de TI, entre outros itens.

Mas o valor mensal se recuperou para mais de US$ 10 bilhões pela primeira vez desde março, e o valor diário de exportação atingiu o maior valor desde outubro do ano passado, disse o ministério.

As exportações para os Estados Unidos também registraram uma queda de 1,5%, para US$ 9,48 bilhões no mês passado, devido a um alto efeito de base.

As remessas para a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) caíram 21,2%, para US$ 8,42 bilhões, em maio.A ASEAN compreende Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Tailândia, Cingapura e Vietnã.

As exportações para a União Européia também caíram 3%, para US$ 5,86 bilhões, e as para os países da América Central e do Sul recuaram 26,3%, para US$ 1,99 bilhão.

Aqueles para as nações do Oriente Médio caíram 2,6%, para US$ 1,53 bilhão no mês passado, disse o ministério.

“Apesar das dificuldades contínuas nas circunstâncias econômicas globais, nosso déficit comercial foi reduzido e o valor das exportações diárias mostrou sinais de aumento”, disse o ministro da Indústria, Lee Chang-yang.

“O governo pressionará por um forte impulso para estimular as exportações, estendendo o apoio a itens promissores e diversificando mercados e principais itens de exportação”, acrescentou.

Deixe um comentário