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GPA: Casino diz que grupo poderá ser vendido como parte de plano de 3 anos

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O Grupo Pão de Açúcar afirmou, que seu controlador, o Grupo Casino, respondeu a seus questionamentos sobre a possibilidade de venda da varejista brasileira.

“GPA e Éxito são ativos que poderão ser vendidos como parte do plano de três anos de venda de ativos do Grupo Casino”, escreveu a companhia francesa. O controlador acrescentou que, nesta data, não há cronograma, metas definidas ou processo de venda em aberto para o GPA.

“O único projeto ativo neste momento envolvendo estas duas empresas é a segregação dos negócios de GPA e Éxito”, concluiu. Mais cedo, o Grupo Casino divulgou na França uma apresentação sobre seu plano estratégico, na qual diz trabalhar na execução em 2023 e 2024 de um plano de venda de ativos “non-core” que inclui ativos na América Latina (GPA e Éxito).

Após a recente saída total do grupo francês Casino do Assaí, o acionista controlador do GPA (BOV:PCAR3) – com 40,09% do capital da rede de supermercados Pão de Açúcar – publicou na manhã de segunda-feira (26) um plano de venda de ativos “non-core” que inclui ativos na América Latina – GPA e Éxito – em 2023 e 2024. A projeção é de uma parcela do Éxito já sendo vendida em 2023 e a participação remanescente no GPA sendo vendida em 2024.

O Casino destacou que espera que 200 milhões de euros (US$ 220 milhões) sejam levantados em 2023, vindos principalmente da venda do Éxito, enquanto 1 bilhão de euros (US$ 1,1 bilhão) devem ser levantados em 2024 através das vendas das participações remanescentes no Éxito, Green Yellow, GPA e de imóveis.

Na visão de analistas da XP, é muito improvável que outras empresas listadas – como Carrefour (CRFB3), Grupo Mateus (GMAT3) e/ou Assaí (GMAT3) tenham interesse no GPA, e acredita que um investidor estratégico ou financeiro sejam os compradores mais prováveis. Cabe destacar que o anúncio do Casino trouxe de volta ao mercado apostas na alternativa de o empresário Abilio Diniz e família reassumirem o controle da tradicional empresa do varejo do país.

Com relação ao preço, baseado no valuation do desinvestimento da Green Yellow e assumindo diferentes precificações para os imóveis (entre 25 milhões de euros e 150 milhões de euros), o valuation implícito no plano de desinvestimento do Casino avalia o GPA+Éxito em mais do que o dobro do valor de mercado atual.

Nesse sentido, a instituição financeira acredita que isso possa refletir a expectativa da companhia de que o spin-off (cisão) do Éxito destrave valor, apesar deles enxergarem riscos de liquidez para que isso se materialize no curto prazo.

A equipe de research da XP acredita que os interessados mais prováveis na compra do GPA sejam investidores estratégicos ou um fundo de Private Equity, enquanto a venda do Éxito pelo Casino pode representar um risco para o desinvestimento do próprio GPA.

O JPMorgan, por sua vez, comentou que a notícia não é uma surpresa, especialmente porque o Casino vem simplificando sua estrutura acionária na América Latina e possui listagens separadas e líquidas para todos os ativos, sendo o primeiro ativo vendido o Assaí (ASAI3).

Até o momento, o banco americano diz que tem visibilidade limitada sobre quem poderiam ser potenciais compradores, especialmente para as operações no Brasil, dada a situação alavancada do GPA enquanto ainda trabalha em uma reestruturação.

No entanto, analistas acreditam que operadores locais de varejo de alimentos possam estar interessados, dada a qualidade das localizações comerciais – embora a maior parte dos imóveis não seja de propriedade corporativa.

Por outro lado, eles acreditam que o Éxito possa se tornar uma corporação na Colômbia. O GPA é negociado a 9,1 vezes Valor da empresa/Ebitda, ou lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, para 2023. O Éxito é negociado a 11,0 vezes Preço/Valor da firma para 2023. Com isso, o JPMorgan mantém uma classificação neutra para ambos os nomes.

A XP Investimentos também mantém recomendação neutra para ações do GPA, com preço-alvo de R$ 20, o que representa um potencial de valorização de 19,4% frente a cotação de fechamento da última segunda-feira (26) de R$ 16,75, “uma vez que a possível venda deve ocorrer somente em 2024; riscos adicionais para o plano do GPA de desinvestir do Grupo Éxito, se somando ao risco de liquidez para os acionistas da BDR do Éxito após o spin-off; e um cenário competitivo mais acirrado para o GPA Brasil, o que pode reduzir seus níveis de rentabilidade normalizados”.

A Genial também tem recomendação equivalente à neutra, de manutenção, para PCAR3. “Sem muitas informações adicionais, acreditamos que, em ordem de liquidez e condições de mercado, faz mais sentido pensar que a venda do Éxito pelo controlador deve acontecer antes da venda do GPA Brasil. Ainda existem alguns ‘to do’s’ antes de concretizar uma venda do braço brasileiro, como, por exemplo, o spin-off (em andamento) do braço latino-americano dentro do GPA”, aponta a casa de análise.

Informações Infomoney

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