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ICOMEX: Desacelera o crescimento do comércio mundial em 2023 e cresce o volume exportado pelo Brasil, diz FGV

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As previsões facilitaram a desaceleração no comércio mundial de mercadorias em 2023, de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC). Após um crescimento de 2,7% em 2022, estima-se que o volume global do comércio diminua para 1,7% no próximo ano. No entanto, as taxas de crescimento variam por região, com a América do Norte liderando com uma previsão de crescimento de 3,3%, seguida pela Comunidade dos Estados Independentes (2,8%) e Ásia (2,5%). Já a América do Sul, incluindo o Brasil, deve apresentar um crescimento mais modesto, passando de 1,9% em 2022 para 0,3% em 2023.

Icomex foi divulgado pela FGV na manhã desta quarta-feira (21). Veja o Press Release completo!

No contexto sul-americano, o desempenho do Brasil tem uma forte influência nas influências de crescimento do volume exportado. O país é a maior economia e o maior exportador da região, ocupando a 26ª posição entre os principais exportadores mundiais em 2022, com uma participação de 1,3% nas exportações internacionais. Os dados até podem indicar um crescimento de 9,3% no volume exportado entre 2022 e 2023, em comparação com um aumento de 0,6% no mesmo período anterior. Esses resultados sugerem que a previsão de queda da OMC para a região pode não se aplicar ao Brasil, e espera-se um crescimento maior do volume exportado em 2023 em relação a 2022, a menos que tenha previsto eventos imprevistos.

No que diz respeito à balança comercial, o saldo de maio alcançou um novo recorde na série histórica, com um saldo mensal de US$ 11,3 bilhões e um acumulado de US$ 34,9 bilhões até maio. Em comparação com o mesmo período em 2022, houve um aumento significativo, com um saldo mensal de US$ 5,0 bilhões e um acumulado de US$ 25,4 bilhões. Essa melhora é impulsionada por uma variação positiva no volume exportado, enquanto os preços exportados e importados diminuíram.

As exportações brasileiras são impulsionadas principalmente pelas commodities, que representaram 71,4% das exportações totais, com um aumento mensal de 36% no volume. Embora os preços das commodities tenham caído, o aumento do volume impulsionou o crescimento das exportações. As exportações de não commodities também registraram um aumento de 4,8% na mesma base de comparação. Já como tivemos uma variação negativa nos preços e um aumento modesto no volume importado.

A análise por setor de atividade mostra que a agropecuária teve um aumento significativo nas exportações, principalmente na soja em grão, enquanto a indústria extrativa se destacou com exportações de petróleo e minério de ferro. No entanto, as estrangeiras diminuíram para a agropecuária, enquanto a indústria extrativa e de transformação registraram aumentos modestos.

No que diz respeito aos principais parceiros comerciais do Brasil, a China continua sendo o país com o maior superávit, seguida pela Argentina e Estados Unidos. No entanto, as exportações para a União Europeia registaram uma queda, resultaram em um défice comercial com essa região. A liderança na variação do volume exportado mudou para a China em maio, devido às vendas de soja, petróleo e minério de ferro. A Argentina também teve um desempenho sólido, impulsionado pelas exportações de peças e peças para automóveis e soja.

Em termos de troca, houve uma estabilidade entre abril e maio, com uma queda geral de 1,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os indicadores sugerem um cenário de relativa estagnação nos termos de troca.

No geral, apesar das previsões de desaceleração no comércio mundial de mercadorias em 2023, o Brasil apresenta sinais de crescimento no volume exportado, impulsionado principalmente pelo desempenho das commodities. No entanto, os desafios persistem, como a redução dos preços das commodities e a mistura em relação aos níveis de rentabilidade do setor agropecuário.

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