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IBGE: Índice de Preços ao Produtor (IPP) é de -3,07% em maio

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Em maio de 2023, os preços da indústria variaram -3,07% frente a abril, quarto resultado negativo consecutivo. Nessa comparação, 20 das 24 atividades industriais tiveram queda de preços. O acumulado no ano foi de -4,04%, o menor para o mês de maio desde o início da série histórica, em 2014. O acumulado em 12 meses ficou em -9,20%, a maior queda da série histórica para esse indicador.

O Índice de Preços ao Produtor foi divulgado pelo IBGE na manhã desta quinta-feira (29).

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas.

Entre as atividades analisadas, as quatro variações mais intensas foram: refino de petróleo e biocombustíveis (-10,47%); indústrias extrativas (-9,32%); outros produtos químicos (-5,78%); e papel e celulose (-5,51%). Refino de petróleo e biocombustíveis foi o setor industrial de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação mensal. A atividade foi responsável por -1,16 pontos percentuais (p.p.) de influência na variação de -3,07% da indústria geral.

Outras atividades em destaque foram outros produtos químicos, com -0,47 p.p. de influência, indústrias extrativas (-0,47 p.p.) e alimentos (-0,42 p.p.).

O acumulado no ano atingiu -4,04% ante -0,99% em abril. O resultado de 2023 é o menor índice já registrado para um mês de maio desde o início da série histórica, em 2014.

As maiores variações foram em refino de petróleo e biocombustíveis (-18,12%), papel e celulose (-14,93%), outros produtos químicos (-12,65%) e bebidas (7,95%). As principais influências foram registradas em refino de petróleo e biocombustíveis: -2,17 p.p., outros produtos químicos (-1,11 p.p.), papel e celulose (-0,51 p.p.) e alimentos (-0,50 p.p).

O acumulado em 12 meses foi de -9,20%, maior queda na série histórica desse indicador. As quatro maiores variações foram: outros produtos químicos (-28,49%); refino de petróleo e biocombustíveis (-28,05%); indústrias extrativas (-26,15%); e metalurgia (-16,92%). Já os setores de maior influência foram: refino de petróleo e biocombustíveis (-3,62 p.p.); outros produtos químicos (-2,88 p.p.); indústrias extrativas (-1,53 p.p.); e metalurgia (-1,17 p.p.).

A variação de preços de -3,07% em relação a abril repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: -0,75% em bens de capital; -4,51% em bens intermediários; e -1,32% em bens de consumo, sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis foi de 0,20%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de -1,61%.

A principal influência entre as Grandes Categorias Econômicas foi exercida por bens intermediários, cujo peso na composição do índice geral foi de 55,50% e respondeu por -2,54 p.p. da variação de -3,07% nas indústrias extrativas e de transformação.

Completam a lista, bens de consumo, com influência de -0,48 p.p. e bens de capital com -0,06 p.p.. No caso de bens de consumo, a influência observada em maio se divide em 0,01 p.p., que se deveu à variação nos preços de bens de consumo duráveis, e -0,49 p.p. associado à variação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

No acumulado no ano a variação foi de -0,32%, no caso de bens de capital; -7,19% em bens intermediários; e 0,31% em bens de consumo. Bens de consumo duráveis acumulou variação de 1,07%, enquanto que bens de consumo semiduráveis e não duráveis, 0,17%.

Em termos de influência no acumulado no ano, bens de capital foi responsável por -0,02 p.p. dos -4,04% verificados na indústria geral até maio deste ano. Bens intermediários, por sua vez, respondeu por -4,12 p.p., enquanto que bens de consumo exerceu influência de 0,11 p.p. no resultado agregado da indústria, influência que se divide em 0,06 p.p. devido às variações nos preços de bens de consumo duráveis, e 0,05 p.p. causados pelas variações de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

No acumulado em 12 meses, a variação de preços de bens de capital foi de 5,71% em maio de 2023. Os preços dos bens intermediários, por sua vez, variaram -14,85% e a variação em bens de consumo foi de -2,31%, sendo que bens de consumo duráveis apresentou variação de preços de 3,21%, e bens de consumo semiduráveis e não duráveis de -3,33%.

Em relação às influências, com peso de 7,74% no índice geral, bens de capital foi responsável por 0,38 p.p. dos -9,20% de variação acumulada em 12 meses na indústria. Houve, ainda, influência de -0,79 p.p. de bens de consumo e de -8,79 p.p. de bens intermediários.

O resultado de bens de consumo, em particular, foi influenciado em 0,17 p.p. por bens de consumo duráveis e em -0,96 p.p. por bens de consumo semiduráveis e não duráveis, esse último com peso de 83,44% no cômputo do índice daquela grande categoria.

Indústrias extrativas – Pela primeira vez no ano, a variação de preços do setor foi negativa (-9,32%). Com isso, o acumulado no ano, que estava em 15,59% em abril, chegou a 4,82%. O acumulado em 12 meses é de -26,15%, resultado negativo mais intenso desde agosto de 2022 (-26,60%). Em termos de número-índice, o de maio (181,91) está abaixo daquele observado entre o início da pandemia, março de 2020, e maio de 2023, cuja média é 199,91.

Entre as atividades industriais, o setor teve a segunda variação negativa mais intensa ante o mês anterior, e a terceira queda mais intensa, no acumulado em 12 meses, na influência no resultado mensal (-0,47 p.p., em -3,07%) e no acumulado em 12 meses (-1,53 p.p., em -9,20%).

Alimentos – Na comparação mensal, os preços do setor variaram -1,73%, terceira queda no ano. Com isso, o acumulado no ano chegou a -2,06% (em maio de 2022 estava em 5,72%).

Além de ter o maior peso entre as atividades pesquisadas (24,66%), foi a quarta maior influência na comparação mensal (-0,42 p.p., em -3,07%) e no acumulado no ano (-0,50 p.p., em -4,04%).

Os quatro produtos de maior influência na comparação entre maio e abril de 2023 responderam por -0,79 p.p., da variação de -1,73%. Logo, -0,94 p.p. é a parte dos demais 39 produtos da amostra. Os produtos destacados em termos de variação e de influência, ainda na comparação mensal, têm apenas uma interseção, o “óleo de soja em bruto, mesmo degomado”.

No entanto, outros produtos derivados da soja e diferentes apresentações da carne bovina aparecem como destaque em variação ou influência. A variação negativa no preço dos derivados de soja está em linha com a safra do grão. Uma maior disponibilidade de animais prontos para o abate está na base da variação negativa da carne bovina, fresca, refrigerada ou congelada.

Papel e celulose – A atividade, cujos preços variaram -5,51% na comparação com o mês anterior, apresentou a quarta maior variação entre todas as demais da indústria geral. Com esse resultado, o acumulado no ano foi de -14,93%, a segunda maior variação. Esse resultado corresponde ainda à terceira maior influência no acumulado no ano, de -0,51 p.p., em -4,04%. No acumulado em 12 meses, a variação do setor foi de -7,27%.

Refino de petróleo e biocombustíveis – Na comparação entre maio e abril de 2023, os preços do setor variaram, em média, -10,47%. É o sexto resultado negativo consecutivo e o maior desde abril de 2020 (-20,61%). Com isso, o acumulado no ano foi a -18,12% (no mesmo mês do ano anterior, estava em 26,37%). Já o acumulado em 12 meses ficou em -28,05%, a variação negativa mais intensa desde maio de 2020 (-36,01%). Vale observar que o movimento recente levou o número-índice a 175,38, o que está num patamar entre o de setembro (170,18) e o de outubro de 2021 (182,34). A título de ilustração, a média do número-índice entre o início da pandemia, março de 2020, e maio de 2023 é 171,46.

O setor foi destaque em todas as comparações feitas, tanto em termos de variação, quanto em termos de influência, além de ser o segundo setor de maior peso atual na pesquisa (10,22%). Em todas as comparações, o resultado do setor foi o primeiro, com a única exceção no caso da variação do acumulado em 12 meses, que foi a segunda (variação negativa). Sua influência foi -1,16 p.p., em – 3,07% na comparação mensal; -2,17 p.p., em -4,04% no acumulado no ano; e -3,62 p.p., em -9,20% no acumulado em 12 meses.

Outros produtos químicos – Os preços permaneceram em viés de queda em maio, -5,78% frente aos praticados em abril. Com esse resultado, o setor, que vem em trajetória deflacionária desde julho de 2022, figurou como destaque por sua influência no índice geral, além da magnitude das taxas registradas em todos os indicadores investigados pela pesquisa.

A variação de -5,78% frente a abril, que foi o maior recuo nessa série iniciada no último semestre de 2022, também figurou entre as mais intensas da indústria geral neste mês de referência, terceira maior variação absoluta dentre as atividades investigadas. Em termos de influência, os químicos contribuíram com -0,47 p.p. para os -3,07% de variação do IPP.

Nos indicadores de mais longo prazo, o setor registrou -12,65% no acumulado de 2023 e uma variação de -28,49% em relação aos preços observados em maio do último ano, com influências de -1,11 p.p. e -2,88 p.p., respectivamente, no cálculo destes indicadores em nível agregado da indústria. Em todas estas quatro perspectivas a atividade figurou entre os resultados setoriais mais intensos observados no mês.

Metalurgia – Frente a abril, a variação de preços da atividade foi de -2,38%, voltando a apresentar uma queda após os resultados positivos observados em março e abril. Além disso, o resultado de maio é a maior queda mensal desde setembro do ano passado (-3,77%). Desta forma, no ano, a atividade apresenta resultado negativo pela primeira vez em 2023, com queda acumulada de 1,64%. Nos últimos 12 meses, o setor também se mantém no campo negativo, acumulando uma redução de 16,92%, a queda mais intensa neste indicador desde o início da série em 2010. E é novamente no acumulado em 12 meses que o setor se destacou neste mês, apresentando a quarta maior variação dentre as 24 atividades pesquisadas no IPP, assim como a quarta maior influência, com -1,17 p.p. em -9,20% da variação da indústria geral.

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