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Malásia toma medidas legais contra a controladora do Facebook, Meta Platforms

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A Comissão de Comunicações e Multimídia da Malásia (MCMC) anunciou na sexta-feira (23) que tomará medidas legais contra a Meta (NASDAQ:META), empresa controladora do Facebook, devido à falha da empresa em remover “conteúdos indesejáveis” da plataforma de mídia social.

A Meta Platforms também é negociada na B3 através do ticker (BOV:M1TA34).

Segundo o comunicado divulgado pela MCMC, o Facebook recentemente enfrentou um volume significativo de conteúdos indesejáveis relacionados a questões de raça, realeza, religião, difamação, personificação, jogos de azar online e anúncios fraudulentos. A MCMC entrou em contato com a Meta várias vezes para solicitar a remoção desses conteúdos nocivos, porém, a empresa não tomou medidas adequadas para resolver o problema e não cooperou plenamente nos esforços para removê-los. A resposta lenta e insatisfatória da Meta levou a uma crescente preocupação e escrutínio público.

Diante da falta de cooperação da Meta, a MCMC declarou que não tem outra opção a não ser tomar medidas definitivas e legais contra a empresa, a fim de garantir a segurança das pessoas no ambiente digital. A agência enfatizou que essa ação é necessária para promover a responsabilidade na segurança cibernética e aumentar a proteção dos consumidores contra danos online, incluindo atividades fraudulentas e golpes.

A Malásia está prestes a realizar eleições em seis estados do país, e o anúncio da ação contra a Meta acontece pouco antes do pleito. O Facebook é a principal plataforma de mídia social na Malásia, com cerca de 60% da população de 33 milhões de habitantes tendo uma conta registrada na plataforma.

A Bursa Malaysia, bolsa de valores local, manifestou apoio à ação da MCMC contra a Meta, especialmente em relação à remoção de conteúdos indesejáveis, incluindo anúncios fraudulentos. A bolsa afirmou ter sido alvo de golpes que usam falsamente o nome da Bursa Malaysia e sua administração nas redes sociais. A Bursa Malaysia expressou preocupação com o aumento de páginas falsas e anúncios relacionados, que podem levar a enganos e à divulgação de informações pessoais por parte do público.

A MCMC relatou um total de 744 casos de golpes online envolvendo o Facebook de janeiro a 25 de maio de 2023. A Meta tem sido alvo de apelos globais de outras jurisdições para assumir maior responsabilidade e ser responsabilizada por sua possível cumplicidade em golpes.

Tanto a MCMC quanto a Bursa Malaysia enfatizaram a importância da prevenção de golpes online e pediram às entidades relevantes, incluindo a Meta, que tomem medidas mais rápidas e efetivas para combater atividades maliciosas, enganosas e ilegais em suas plataformas. Ambas as instituições reforçaram que o público deve permanecer vigilante e denunciar qualquer atividade suspeita ou golpes que usem indevidamente seus nomes ou de seus representantes.

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