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O índice Ibovespa, principal referência da Bolsa de Valores brasileira, registrou uma queda de 0,2%, mantendo-se em torno dos 118.000 pontos. Essa queda foi impulsionada pela baixa nas commodities durante uma sessão de feriado na China, o que afetou negativamente as ações de empresas importantes.
As bolsas de valores ao redor do mundo também apresentaram queda, enquanto o dólar se fortaleceu. Os investidores estão preocupados com as perspectivas de aumento das taxas de juros em vários países, bem como os dados que indicam uma estagnação na atividade econômica. Em Nova York, o índice Dow Jones cedeu 0,56%, o S&P 500 caiu 0,59% e o Nasdaq recuou 0,83%. Essa tendência foi influenciada pelas declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e outros membros do banco central dos Estados Unidos, que reiteraram seu compromisso em controlar a inflação.
No mercado de câmbio, o dólar se beneficiou de seu status como uma moeda segura e valorizou-se em relação a outras moedas, incluindo o real brasileiro, que teve uma alta de 0,19%, sendo cotado a R$ 4,7813. Nos mercados de títulos do governo dos Estados Unidos, os rendimentos estão em queda, e no Brasil, os juros acompanham essa tendência, aguardando a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) na terça-feira. Na última decisão, o Copom optou por manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75%, sem sinalizar uma redução em agosto, o que reforçou as críticas do governo em relação ao Banco Central.
Além disso, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou abaixo das estimativas. No cenário internacional, os Índices de Gerentes de Compras (PMIs) de países europeus vieram mais fracos, assim como nos Estados Unidos, abaixo do esperado. Esses indicadores econômicos contribuíram para a preocupação dos investidores em relação à atividade econômica global.
Os papéis da CVC (CVCB3) passaram por sucessivos leilões por oscilação máxima permitida nesta manhã e operam voláteis, tendo caído até 8,35% na mínima. A empresa fechou em R$ 3,30 o preço da ação em sua oferta subsequente (follow-on), totalizando R$ 549.999.997,80. Analistas dizem que a oferta deve pressionar os papéis da CVC no curto prazo e que a expectativa é de que o valor se aproxime do preço da oferta (R$ 3,30).
O Bitcoin (BTC) sustenta pelo segundo dia a cotação de US$ 30 mil, próximo da máxima no ano, retomando o clima de euforia com o chamado fim do “inverno cripto” que prevaleceu no início do ano. A retomada nesta semana foi alimentada pelo pedido de registro de um ETF de bitcoin à vista pela BlackRock, maior gestora de recursos do mundo, seguindo por outras iniciativas de incumbentes das finanças tradicionais no universo de ativos digitais, que se contrapôs ao aperto regulatório da SEC (CVM dos EUA) em processo judicial contras a Binance e a Coinbase, duas das maiores plataformas criptonativas do mundo. Na quarta,21, o bitcoin atingiu US$ 30.664, o maior preço desde abril, zerando as perdas que vieram após os processos contra a Binance e a Coinbase.
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Termômetro B3
Maiores Altas ⬆️
| Ação | Variação | Cotação R$ |
| CPFE3 | +7,2% | 34,01 |
| ENGI11 | +5,7% | 48,20 |
| SLCE3 | +5,6% | 38,45 |
Maiores Baixas ⬇️
| Ação | Variação | Cotação R$ |
| YUDQ3 | -8,8% | 18,27 |
| VIIA3 | -6,0% | 2,34 |
| MRVE3 | -4,4% | 10,80 |
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Com informações do BDM e TC
