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Petrobras tem meta de ampliar a capacidade anual de reinjeção de CO2 nos reservatórios do pré-sal até 2025

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A Petrobras tem a meta de ampliar a capacidade anual de reinjeção de CO2 nos reservatórios do pré-sal até 2025 e alcançar a marca de 80 milhões de toneladas de CO2 reinjetados. Desde o início do projeto da tecnologia de captura e armazenamento de CO2 (CCUS, na sigla em inglês), que começou como um piloto no campo de Tupi, a Petrobras já reinjetou 40,8 milhões t de CO2 nos reservatórios do pré-sal. Atualmente, as 22 plataformas que operam no pré-sal da Bacia de Santos são equipadas com a tecnologia de CCUS associada à recuperação avancada de petróleo (EOR). As informações foram divulgadas pela empresa nesta segunda-feira.

A Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) estuda também implementar no Brasil projeto inédito de hub de captura e armazenamento geológico de CO2 (CCS) em parceria com outras empresas. O projeto consiste em criar uma infraestrutura de escoamento do CO2 a partir de locais de captura em instalações industriais até seu armazenamento permanente feito em um reservatório abaixo do leito marinho.

Em fase de estudos, a previsão da companhia é instalar um projeto piloto de CCS no terminal de Cabiúnas, no Rio de Janeiro, com capacidade de capturar 100 mil toneladas de CO2 por ano. A implantação ainda depende de análises complementares. A iniciativa é o primeiro passo para a posterior implantação de hub de CCS em grande escala.

RECONHECIMENTO

A Petrobras recebeu, em Varsóvia (Polônia), reconhecimento inédito concedido pela entidade global Carbon Sequestration Leadership Forum (CSLF), pela contribuição da companhia ao desenvolvimento da tecnologia CCUS. E a primeira vez que uma empresa da América Latina obtém essa premiação, que destacou a relevância do projeto de CCUS para a indústria mundial, sua demonstração de segurança no armazenamento geológico, além da contribuição para o desenvolvimento das tecnologias requeridas para implantação de tais projetos, disse a empresa, em nota.

No ano passado, a Petrobras bateu recorde mundial ao reinjetar 10,6 milhões de toneladas de CO2 nos reservatórios do pré-sal, o equivalente a 25% do total reinjetado pela indústria global em 2022, segundo o Global CCS Institute. Esse projeto, que associa a tecnologia de captura e armazenamento de CO2 à recuperação avançada de petróleo, foi crucial para a Petrobras viabilizar a produção de petróleo com menor emissão por barril produzido (cerca de 40% menos emissões na produção do que a média mundial).

Coordenada pelo Departamento de Energia dos EUA, a CSLF é uma instituição multilateral, com participação em nível ministerial de 25 países e da Comissão Europeia. Seu objetivo é viabilizar técnica e economicamente projetos de captura e armazenamento de C02 de relevância internacional para os diversos segmentos industriais, principalmente o de energia. Além disso, o CSLF promove a conscientização e defende a criação de ambientes legais, regulatórios, financeiros e institucionais favoráveis a essas tecnologias, estimulando a cooperação entre diferentes membros e projetos.

Esse reconhecimento confirma nossa contribuição na superação de desafios de relevância global relacionados à mitigação da mudança climática. Nosso projeto de CCUS é o maior do mundo em capacidade anual de reinjeção de CO2 e vamos usar toda essa experiência e conhecimento para desenvolver novas oportunidades no ambiente de transição energética, contribuindo para reduzir as emissões não só da Petrobras, mas do país como um todo, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, no comunicado.

Informações Agência CMA

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