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Reação do mercado: Em dia de agenda cheia aqui e lá fora, Futuro sobe com atenção à reunião do CMN; Juros sobem e dólar oscila

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Em dia de agenda cheia aqui e lá fora, o Ibovespa futuro abriu em queda e passou a subir e as atenções dos investidores se voltam para a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) em que será colocado em pauta a discussão sobre a meta da inflação, que deve ser mantida em 3% ano para 2024 e 2025, mas alterar o ano calendário para horizonte contínuo.

A reunião acontece hoje entre os ministros da Fazenda Fernando Haddad, do Planejamento e Orçamento Simone Tebet e presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Os investidores também repercutem o relatório trimestral de inflação divulgado mais cedo pelo Banco Central. A instituição estimou queda na previsão da inflação para este ano em 0,8 ponto porcentual (pp) em 5%. Já o Produto Interno Bruto (PIB) foi revisado para cima este ano de 1,2% para 2%.

Ainda em relação à inflação, foi divulgado o Indice Geral de Preços- Mercado (IGP-M) de junho, que caiu 1,93%, mais que o esperado de 1,74% conforme o mercado previa.

Lá fora, os investidores reagem aos indicadores nos Estados Unidos. Os pedidos de seguro-desemprego caíram para 239 mil enquanto o mercado previa queda de 264 mil. O PIB dos Estados Unidos cresceu 2% no primeiro trimestre de 2023.

Às 9h50 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento em agosto subia 0,38%, aos 118.800 pontos. Os futuros norte-americanos subiam e a maioria das bolsas europeias operavam no positivo.

Juros sobem e Dólar oscila

As taxas de contratos de juros futuros operavam em alta nos primeiros negócios desta quinta-feira, enquanto o dólar oscilava perto da estabilidade.

Perto das 9h25, os DIs tinham alta por toda a curva, com os vértices mais longos avançando acentuadamente. As taxas dos contratos com vencimentos para jan/24 e jan/25 subiam, respectivamente, 0,5 ponto-base e 4,5 pbs, a 12,97% e 11,02%. Já os DIs para jan/27 e jan/31 avançavam, na mesma medida, 10 pbs e 9 pbs, a 10,49% e 10,98%, na mesma ordem.

O dólar à vista chegou a abrir em queda e tocar os R$4,8365 logo na abertura, na mesma tendência do dólar futuro. A moeda americana, porém, passou a oscilar mais perto da estabilidade, após subir nas duas sessões anteriores e voltar ao patamar de R$4,80. A divisa americana cede perante 17 de 22 moedas acompanhadas pela Mover, enquanto o Índice DXY recua 0,18%, aos 102.785 pontos, nesta manhã.

O mercado ainda digere os dados de inflação divulgados logo pela manhã. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve deflação de 1,93% em junho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), ante consenso de queda de 1,7%. Já os preços ao produtor brasileiro registraram deflação de 3,07% em maio, contra expectativa de recuo de 0,10%.

No rol de notícias menos animadoras para o investidor, o Tesouro Nacional divulgou o resultado primário do Governo Central, que registrou um déficit de R$45,014 bilhões em maio. Esse resultado representa piora em relação a abril, quando foi registrado um superávit de R$15,6 bi.

Ainda pela manhã, o Banco Central divulgou o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), em que revisou de 1,2% para 2,0% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O presidente do BC, Roberto Campos Neto, fala ainda nesta manhã sobre os resultados.

Os investidores também digerem a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) final dos EUA do primeiro trimestre, que apresentou crescimento de 2%, acima do consenso de 1,4% do mercado.

Além da bateria de indicadores pela manhã, agentes financeiros aguardam com cautela reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), em que deve ser discutido o modelo e o patamar das metas de inflação no Brasil. A expectativa dos agentes é de que seja adotada uma meta de inflação contínua, deixando para trás o ano-calendário em vigência.

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