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Reação do Mercado: Ibovespa pressionado por Vale e pelo setor Financeiro

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O Ibovespa iniciou a primeira hora do pregão desta quarta-feira estável. A atenção dos investidores está voltada para o último dia do Fórum do Banco Central Europeu, em Sintra, em Portugal, onde presidentes dos Bancos Centrais das maiores economias irão discursar. As ações da Vale e do setor financeiro pressionam o índice enquanto a Petrobras limita as perdas.

Por volta das 10h30, o Ibovespa subia levemente 0,10% aos 117.653 pontos. O volume de negócios projetado para hoje é de R$12,3 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, o presidente do BC da Inglaterra, Andre Bailey e o presidente do BC do Japão, Kazuo Ueda irão discursar às 10h30 no Fórum do BCE, e os investidores estão em busca de sinalizações sobre os rumos das políticas monetárias nos EUA e na Europa, o que pode ter impacto no diferencial de juros por aqui e na atratividade dos ativos locais.

As ON da Vale recuavam 0,72%, na mesma direção do minério de ferro negociado no porto de Qingdao — queda de 0,13%, cotado aos US$112,65. Em Dalian, os preços dos contratos futuros do minério alcançaram máximas em três meses, com agentes de mercado acreditando que novos estímulos à economia chinesa podem estar por vir, após dados mostrarem queda nos lucros industriais da China, de 18,8% em base anual.

As ações do setor financeiro, que possuem grande participação no índice, recuavam e também pressionavam o Ibovespa. As PN do Itaú, do Bradesco e as ON da B3 e do Banco do Brasil caíam 0,35%, 1,04%, 0,24% e 0,42%, na mesma ordem.

As ON da Natura, da Petz e do Carrefour cediam 1,50%, 1,44% e 1,42%, respectivamente, figurando entre as maiores altas percentuais do Ibovespa.

Em uma manhã majoritariamente negativa para o mercado acionário, poucos ativos operavam no campo positivo. Destaque para as PN da Alpargatas e as ON da Hapvida e da Suzano que subiam 1,42%, 1,32% e 0,98%, na sequência.

As ON e PN da Petrobras avançam 0,50% e 0,49%, sendo as principais contribuidoras por pontos do Ibovespa e impedindo uma queda mais acentuada. O contrato futuro do petróleo Brent, subia 0,19% aos US$72,40 por barril.

Juros

As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam majoritariamente em alta. Isso reflete as incertezas globais, por mais que exista a perspectiva de que o corte da Selic (taxa básica de juros) comece em agosto.

De acordo com o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, é natural que a curva de juros suba neste momento. A ponta mais curta da curva tende a sentir mais. O Banco Central (BC) não sinaliza um corte tão forte quando o mercado esperava.

Por volta das 10h28 (horário de Brasília) o DI para ianeiro de 2024 tinha taxa de 12,965% de 12.980 % no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,970% de 10,970%, o DI para janeiro de 2026 ia a 10,340%, de 10,310%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10,365% de 10,325% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a 4,8560 para a venda.

Dólar

O dólar comercial iniciou a sessão mostrando força, refletindo o movimento de valorização global da moeda americana. Todas as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor operam em queda frente ao dólar, mas o real tem o pior desempenho. A sessão deve ser marcada por comentários dos presidentes dos principais bancos centrais que se reúnem em Sintra, em Portugal, nesta quarta-feia.
Por volta das 10h20, o dólar comercial era negociado em alta de 1,28%, a R$ 4,8601, enquanto o contrato futuro para julho da moeda americana exibia valorização de 0,94%, a R$ 4,8610. No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em alta de 0,42%, a 102,918 pontos.
Após o forte rali recente da moeda brasileira, os investidores dão indicação de corrigirem excessos e se ajustam à medida que alguma aversão à risco há no exterior. Ontem, o investidor estrangeiro aumentou em US$ 1,60 bilhão sua posição comprada em dólar, segundo dados da B3, totalizando a posição em US$ 41,9 bilhões.
O período é marcado pela saída de fluxo em fim de semestre, quando multinacionais enviam remessas às matrizes. O movimento estendido de queda dos preços do petróleo também ajuda a deixar o cenário difícil para a divisa brasileira.

Exterior

Os principais índices de mercados de ações norte-americano abriram a sessão em campo negativo. Por volta de 10h31 (de Brasília), o Dow Jones caía 0,21%, a 33.855,42 pontos; o Nasdaq regredia 0,39%, a 13.499,55 pontos e o S&P 500 tinha queda de 0,29%, a 4.365,77 pontos.

Os investidores estão se preparando para fechar o melhor primeiro semestre do Nasdaq em 40 anos, enquanto aproveitam uma onda de otimismo em torno da inteligência artificial que impulsionou significativamente um punhado de ações de tecnologia de mega capitalização. O S&P 500 e o Nasdaq Composite subiram este ano em 14% e 29%.

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