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Analistas apontam que BB e o Itaú devem ser destaques entre os grandes bancos no 2T23

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Previsões apontam que o Banco do Brasil e o Itaú Unibanco serão novamente destaques entre os grandes bancos durante a temporada de balanços do segundo trimestre. Embora se espere que esse trimestre seja melhor do que o anterior, ainda há impactos decorrentes da maior inadimplência, o que tem levado analistas a questionarem se a deterioração das condições de crédito já alcançou o seu pico.

De acordo com o TC Consenso, estima-se que o lucro recorrente do Banco do Brasil se aproxime de R$ 8,7 bilhões, ligeiramente acima dos R$ 8,5 bilhões registrados no trimestre anterior. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido, ROE, deve ser de 18,9%, abaixo dos 21% do período anterior.

Quanto ao Itaú Unibanco (BOV:ITUB3) (BOV:ITUB4), projeta-se um lucro de R$8,6 bilhões, comparado aos R$8,4 bilhões do primeiro trimestre, com ROE de 20,4%, uma redução de 0,3 ponto percentual.

Enquanto isso, o Santander Brasil (BOV:SANB11) deve apresentar um avanço de 16% no resultado, chegando a R$ 2,5 bilhões, impulsionado por ganhos com a venda de uma fatia do site de comércio de carros Webmotors, e ROE de 11,4%. Já o Bradesco provavelmente será um destaque negativo devido ao menor ROE, que é de 11,3%, embora o lucro deva crescer para R$5,5 bilhões em relação aos R$ 4,28 bilhões registrados no primeiro trimestre.

Os analistas do Inter acreditam que os resultados dos bancos seguirão em ritmo semelhante ao observado no primeiro trimestre, com a qualidade de crédito ainda sendo uma preocupação. No geral, a expectativa é de que os ROAEs (Return on Average Equity) se mantenham em linha com o trimestre passado, com o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil mantendo níveis de 20%, enquanto Santander e Bradesco podem apresentar uma melhora discreta.

Enquanto o Itaú BBA vê o Banco do Brasil (BOV:BBAS3) como um destaque entre os maiores do setor, ele projeta resultados “fracos” para o Santander e o Bradesco (BOV:BBDC3) (BOV:BBDC4), impactados por uma menor margem financeira, custos operacionais e pressões de provisões de crédito. O banco ressalta que os investidores estarão atentos para identificar se o primeiro semestre marcou o ponto mais baixo para o setor e como se desenha o cenário para o segundo semestre e 2024.

O UBS-BB declara que suas estimativas para várias linhas dos balanços estão abaixo das projeções dos próprios “bancões” divulgadas anteriormente. No entanto, mantém uma visão positiva para o setor, pois considera que as ações estão relativamente baratas.

Os analistas não têm certeza se o Bradesco e o Itaú irão revisar formalmente suas projeções na divulgação dos balanços do segundo trimestre, mas acreditam que seus executivos, ao menos, indicarão que algumas expectativas não serão alcançadas.

O time do BTG, por sua vez, destaca que o Banco do Brasil pode frustrar um pouco as projeções de lucros devido a maiores provisões, e que o resultado mais forte do Santander não deve se manter nos próximos meses, uma vez que está parcialmente relacionado à venda do Webmotors. Eles expressam preferência pelo Itaú e Banco do Brasil em relação ao Bradesco e Santander.

A temporada de balanços dos “bancões” começa em 26 de julho, com o Santander Brasil. Em 3 de agosto, será a vez do Bradesco, enquanto o Itaú Unibanco reportará seus resultados em 7 de agosto e o Banco do Brasil em 9 de agosto.

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