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Assaí (ASAI3): lucro líquido de R$ 156 milhões no 2T23, queda de 51,1%; ações sobem

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O Assaí registrou queda de 51,1% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 319 milhões para R$ 156 milhões.

Conforme a empresa de atacarejo, o desempenho foi afetado principalmente pelas altas taxas de juros.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,113 bilhão, alta anual de 13,8%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 0,4 p.p. (ponto percentual), para 7%.

Segundo o Assaí, o crescimento da receita se deve principalmente a consistente contribuição da expansão das 60 lojas abertas nos últimos 12 meses (+22,9%), com destaque para a performance das conversões.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 2,564 bilhões no segundo trimestre de 2023, um aumento de 19,5% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 16% no 2T23, baixa de 0,1 p.p. frente a margem do 2T22.

As despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$ 1,480 bilhão no 2T23, um crescimento de 23,4% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 628 milhões no segundo trimestre de 2023, uma elevação de 91,5% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 8,340 bilhões, um crescimento de 3% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,62 vezes em junho/23, queda de 0,10 vez em relação ao mesmo período de 2022.

Os investimentos totalizaram R$ 650 milhões no trimestre, decorrentes da abertura de 5 lojas convertidas no período e continuidade do processo de expansão, com mais de 20 lojas em obras.

A geração de caixa operacional do Assaí atingiu R$ 5,4 bilhões nos últimos 12 meses, uma melhora R$ 2,6 bilhões em relação ao 2T22. “O resultado reflete, principalmente, as melhorias na gestão de capital de giro da Companhia e o desempenho operacional consistente em um contexto de forte expansão”, explica o varejista.

Os resultados do Assaí (BOV:ASAI3) referentes suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 26/07/2023.

Teleconferência

A segunda maior rede de atacarejo do Brasil, Assaí, ainda não registrou crescimento no volume de compras pelos consumidores, apesar da queda na inflação de alimentos, com compradores pressionados por juros e tendo renda disputada até por apostas esportivas, afirmou o presidente-executivo da companhia, nesta quinta-feira.

“Não temos visto recuperação de volume (de compras) do ponto de vista do consumidor. As escolhas difíceis dos consumidores para enfrentar o período de inflação do período da pandemia permanecem”, afirmou Belmiro Gomes, em conferência com analistas após a divulgação dos resultados da companhia na noite da véspera.

“Consumidor segue muito pressionado por juro… O mercado de aposta esportiva também tira renda desse consumidor e ele não tem conseguido retomar volumes de compra”, acrescentou o executivo.

A companhia inaugurou quase 60 lojas no ano passado, para este ano a previsão é de mais 30 e a empresa ainda tem uma “série de projetos de aberturas orgânicas em 2024 e 2025”, disse Gomes.

Segundo ele, o Assaí tem projeto para cerca de 50 aberturas de lojas no próximo ano, mas a empresa vai avaliar o cenário e deverá finalizar uma projeção para 2024 no final deste ano.

Enquanto isso, além das próprias inaugurações, a companhia está trabalhando em projeto de incorporação de galerias de lojas de terceiros a suas lojas, como estratégia de reduzir custos que incluem o próprio aluguel das áreas pelo Assaí.

Segundo Gomes, o projeto de galerias envolve uma área bruta locável de 220 mil metros quadrados, dos quais 50% estavam em finalização de obras no final do primeiro semestre. Como a companhia já conseguiu receita de 44 milhões de reais na primeira metade do ano com o projeto, Gomes estimou que a cifra pode dobrar até o final do ano.

Para julho, o executivo comentou que as vendas mesmas lojas estão melhores sequencialmente que em junho, mas mostrando pressão no comparativo anual.

Por outro lado, a expectativa da companhia para o segundo semestre “é mais positiva”, diante da própria sazonalidade ante a primeira metade do ano, a perspectiva de redução de juros pelo Banco Central, e o fato de que a empresa já realizou a maior parte de obras de conversões de lojas para sua bandeira, afirmou.

VISÃO DO MERCADO

Eficiência nas despesas operacionais levando a uma mínima pressão das margens. Apesar da queda do lucro de 51% no segundo trimestre de 2023 (2T23), analistas de mercado destacaram como positivos os resultados da companhia de redes de atacarejo Assaí (ASAI3), o que impulsiona os papéis na sessão desta quinta-feira (27).

Às 12h15 (horário de Brasília) desta quinta-feira (27), as ações subiam 7,4%, a R$ 13,83, entre as maiores altas do Ibovespa no dia; no acumulado do ano, cabe ressaltar, os papéis ainda caem cerca de 30%.

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Bradesco BBI

Conforme aponta o Bradesco BBI, a mínima pressão na margem Ebitda (Ebitda = lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações em relação à receita) do Assaí em meio à maior expansão da área de vendas desde seu IPO em 2021 provou que a empresa tem um modelo de negócios resiliente e operações consistente.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,113 bilhão, alta anual de 13,8%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 0,4 p.p. (ponto percentual), para 7%.

Assim, a desaceleração nas vendas foi explicada pela menor inflação de alimentos, enquanto a margem Ebitda continua impactada pelas lojas em maturação, mas ainda bastante resiliente.

“As tendências operacionais do 2T23 eram amplamente esperadas pelo Bradesco BBI e pelas estimativas de consenso: SSS (vendas de mesmas lojas) negativo de 1,7% levou a uma desaceleração da receita para um crescimento de 20,3%, de 30,3% no 1T23, enquanto o lucro líquido caiu 51,1% para R$ 156 milhões, impactado por maior despesas financeiras”, avalia.

Bradesco BBI tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 19,00.

Eleven

“Ainda que com um momento mais desafiador no curto prazo, com a desaceleração na inflação de alimentos impactando as receitas e a maior pressão no resultado financeiro, vemos a companhia entregando resultados resilientes, com aumento de rentabilidade das lojas convertidas, o que aliados a um valuation atrativo e um sólido histórico de execução nos leva a reiterar nossa recomendação de compra”, aponta a casa de análise.

Eleven mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 19,00…

Itaú BBA

O Itaú BBA também ressaltou que a margem Ebitda ficou acima do esperado pela casa, em 0,3 ponto porcentual, apesar das despesas relacionadas à expansão. Isso, combinado com juros capitalizados mais altos nas lojas convertidas, resultou em um lucro líquido 20% acima dos seus números.

“A empresa também registrou melhorias no capital de giro no trimestre, resultando em uma geração de caixa decente de R$ 1,1 bilhão no período (ou R$ 400 milhões, considerando o pagamento de R$ 700 milhões relacionados à aquisição das lojas Extra). No geral, apesar das tendências de receita mais fracas, os resultados foram decentes”, com os analistas já esperando uma reação positiva das ações no pregão.

Com a ação negociada a 12 vezes o lucro por ação de 2024, o BBA manteve recomendação de “compra” para ASAI3, com preço-alvo de R$ 16 ao fim de 2023 (potencial de valorização, ou upside, de 24% frente o fechamento da véspera).

XP Investimentos

A XP destacou que o Ebitda ficou 7% acima do que esperava, apontando ser interessante notar que (i) a performance das lojas convertidas estão evoluindo conforme o esperado, tanto em vendas como em margem Ebitda (em 6%); (ii) a companhia divulgou a margem Ebitda considerando o custo de aluguéis (ex. IFRS) de 5,1%, também caindo -0,4 p.p. na base anual; e (iii) o plano de expansão está evoluindo, com 20 lojas em obras.

Como destacado acima, as vendas mesmas lojas vieram negativas em 1,7%, mas melhorando durante o trimestre e atingindo o terreno positivo em junho além de ser acima do Atacadão (-4,3%) pelo terceiro trimestre consecutivo.

“Olhando para rentabilidade, a margem bruta ficou relativamente estável em 16% (-0,1p.p. A/A), vs. o Atacadão em 14,9% (+0,8 p.p.), enquanto a margem Ebitda ajustada foi uma surpresa positiva em 7% (+0,5 p.p. acima da projeção da XP) por conta de um forte controle de despesas gerais e administrativas (-8% na base anual). Isso se compara à margem do Atacadão em 5,7%, queda de 1 p.p. na comparação anual.

Já a geração de caixa foi positiva em R$ 1,8 bilhão principalmente puxada por uma melhor dinâmica de capital de giro na linha de fornecedores, enquanto a alavancagem reduziu.

O endividamento medido pela relação dívida líquida/Ebitda caiu para 1,83 vez, impulsionada por uma melhor dinâmica de capital de giro, notadamente em fornecedores até 62 dias.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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