Atividade de serviços no Japão caiu para 54 em junho, de um recorde da série de 55,9 em maio, indicando uma expansão mais suave, mas ainda sólida, na atividade, informou a S&P Global na quarta-feira (05).

O ritmo de crescimento da atividade moderou em relação ao recorde estabelecido em maio, mas permaneceu um dos mais rápidos da história da pesquisa. Isso foi acompanhado por um aumento significativo nas entradas de novos negócios, disse o comunicado.

Os provedores de serviços japoneses observaram uma continuação do maior número de clientes e uma demanda mais forte na economia de serviços, indicando que os efeitos das restrições relacionadas à pandemia estão diminuindo, afirmou.

Os encargos médios de custo experimentaram um aumento notável no mês, uma vez que os preços dos insumos subiram consistentemente por 31 meses, embora a taxa de inflação tenha caído. Os preços cobrados pelos serviços japoneses continuaram a subir pelo décimo quarto mês consecutivo, indicando que uma parte do aumento dos custos foi repassada aos clientes, disse o comunicado.

As empresas mantiveram o otimismo em relação aos níveis futuros de atividade em junho. Embora os níveis de confiança tenham caído para uma mínima de três meses, eles permaneceram acima da tendência de longo prazo. As empresas esperavam que a atual recuperação da demanda continuasse e que os efeitos prolongados das restrições pandêmicas diminuíssem ainda mais, aumentando assim a demanda doméstica e externa, afirmou.

Uma pesquisa “tankan” trimestral do Banco do Japão para junho divulgada na segunda-feira mostrou que o sentimento de negócios de não fabricantes atingiu o nível mais alto desde junho de 2019, enquanto um índice que reflete o sentimento entre hotéis e restaurantes atingiu um recorde.

Espelhando a tendência, a pesquisa do PMI mostrou que uma recuperação no turismo receptivo ajudou os novos negócios de exportação de junho a permanecerem em expansão pelo 14º mês consecutivo, embora o ritmo de crescimento tenha sido o mais lento em três meses.

O PMI composto, que combina os números da atividade industrial e de serviços, desacelerou no mês passado após atingir o pico em maio. O índice caiu para 52,1 em junho, de 54,3 em maio, ficando acima da marca do ponto de equilíbrio de 50 pelo sexto mês consecutivo. (Reportagem de Satoshi Sugiyama; Edição de Sam Holmes)