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Carrefour (CRFB3): lucro líquido ajustado de R$ 29 milhões no 2T23, ações sobem

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O Carrefour Brasil registrou baixa de 95,2% no lucro líquido ajustado no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 600 milhões para R$ 29 milhões.

De acordo com a varejista, o resultado foi impactado pelo impacto financeiro de sua integração com o Grupo BIG.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,339 bilhão, queda anual de 21,7%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 2,0 p.p. (pontos percentuais), para 5,2%.

As vendas líquidas somaram R$ 25,954 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 8,1% na comparação com igual etapa de 2022.

O volume bruto negociado (GMV, na sigla em inglês) total do e-commerce atingiu R$ 2,0 bilhões no 2T23, crescendo 30,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado tanto por alimentar – destaque para o desempenho 1P com crescimento de +53,7% na base anual – quanto por não-alimentar, que cresceu 13,7% na base anual.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 5,112 bilhões no segundo trimestre de 2023, um aumento de 11,9% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 19,7% no 2T23, alta de 0,7 p.p. frente a margem do 2T22.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 3,793 bilhões no 2T23, um crescimento de 32,2% em relação ao mesmo período de 2022.

O faturamento do Banco Carrefour totalizou R$ 14,6 bilhões no 2T23, alta de 13,4% na comparação ano a ano, impulsionado pelo crescimento de dois dígitos do cartão de crédito Atacadão (+17,7%) e crescimento de 7,4% do cartão de crédito Carrefour.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 778 milhões no segundo trimestre de 2023, uma elevação de 94,6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 16,9 bilhões, um crescimento de R$ 3,2 bilhões na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,17 vezes em junho/23, alta de 0,21 pp em relação ao mesmo período de 2022.

Os resultados do Carrefour (BOV:CRFB3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 25/07/2023.

Teleconferência

Apesar de o recuo da alavancagem ser um dos focos do Carrefour Brasil à frente, o diretor financeiro da maior rede varejista de alimentos do Brasil, Eric Alencar, alertou que não espera que isso aconteça já no terceiro trimestre.

“A gente vai forçar bastante geração de caixa no 4º trimestre”, afirmou o executivo hoje, durante teleconferência com analistas e investidores para comentar os resultados.

Durante a apresentação, o CFO Eric Alencar destacou ainda que não há planos para o fechamento ou a venda de lojas do Grupo Carrefour, negando notícias publicadas na imprensa sobre uma possível operação nesse sentido.

O Carrefour Brasil liderava as altas entre as empresas do Índice Bovespa na manhã desta quarta-feira, após divulgar resultados superiores às baixas expectativas do mercado para o 2º trimestre, com lucro líquido ajustado de R$29 milhões.

Apesar de destacar pontos positivos, o Itaú BBA avaliou que os números do período podem ser considerados fracos.

A alavancagem da companhia, que ficou em 2,17 vezes em junho, ainda tem sido tema de atenção, com elevação de 0,22 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. Atualmente, a dívida líquida está no patamar de R$13,1 bilhões ou R$18,2 bilhões se incluídos arrendamento e desconto de recebíveis.

Já a expansão da margem bruta foi positiva, um pouco melhor do que a esperada pelo BBA, com aumento de 80 pontos base ano a ano em Cash & Carry, para 14,9%, devido a “melhores negociações com fornecedores após a integração do Grupo BIG”, segundo o banco de investimentos.

A equipe de analistas do Itaú BBA, liderada por Thiago Macruz, mantém recomendação “neutra” para as ações ordinárias do Carrefour Brasil, com preço-alvo de R$11,40.

O time do Santander Corporate & Investment, por outro lado, recomenda “compra” dos papéis, destacando que o resultado melhor que o esperado dissipou parte das preocupações quanto à integração dos ativos do BIG à companhia, com o EBITDA superando estimativas do banco em 15%, embora os números do Carrefour tenham sido considerados em geral fracos.

VISÃO DO MERCADO

Resultados fracos, mas acima das expectativas. Essa é a visão dos analistas para os números do Carrefour Brasil, que registrou baixa de 95,2% no lucro líquido ajustado no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 600 milhões para R$ 29 milhões.

Com isso, às 10h53 (horário de Brasília) desta quarta-feira (26), os ativos subiam 8,7%, a R$ 12,50.


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Bradesco BBI

O Carrefour Brasil superou estimativas conservadoras no segundo trimestre, dando sinais positivos que o ritmo de ganhos da empresa pode melhorar à medida que as conversões de lojas do Grupo Big terminam, diz o Bradesco BBI.

O analista Felipe Cassimiro escreve que as margens da companhia superaram as projeções do banco em 0,3 ponto percentual, além de ter tido desempenho positivo no Atacadão, varejo e Banco Carrefour.

A geração de fluxo de caixa livre da empresa foi robusta em R$ 1,7 bilhão. O destaque negativo foi as vendas mesmas lojas, que caíram 4,3% no ano, além de pior desempenho de margem Ebitda por conta da conversão das lojas do Grupo Big.

O Bradesco BBI tem recomendação de compra para Carrefour Brasil, com preço-alvo em R$ 17,00…

BTG Pactual

Os resultados do segundo trimestre do Carrefour Brasil apresentaram uma receita fraca, como esperado, avalia o BTG Pactual em relatório. O banco destaca que as vendas em mesmas lojas na divisão de alimentos caiu 3,9% no ano, o que, combinado com as conversões do Grupo Big e seis novas lojas de atacarejo no período, levou a um aumento de 10% nas vendas em base anual, 3% abaixo do esperado pelo banco.

“Os resultados do segundo trimestre mostraram novamente uma tendência de enfraquecimento, embora esperada”, dizem os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Pedro Lima.

“Ainda que esperemos uma melhora gradual nos próximos trimestres, uma vez que o Carrefour Brasil já concluiu o processo de conversão de lojas do Grupo Big, a deflação de alimentos, a integração do Grupo Big e os altos custos de captação significam que os resultados continuarão pressionados no curto prazo”, acrescentam os analistas.

Eles destacam ainda que a divisão de financiamento ao consumo também será atingida por altas taxas de juros e níveis de inadimplência no Brasil, impedindo uma grande recuperação por enquanto.

BTG Pactual tem recomendação neutra com preço-alvo de R$ 13,00…

Genial

Já para a Genial, que tem recomendação neutra para os ativos CRFB3, os números foram “anêmicos”, com o resultado do trimestre guiado por quatro grandes tópicos: i) desinflação alimentar; ii) ) lojas fechadas para conversão, levando a uma fraca diluição de despesas; iii) alíquota de Imposto de Renda ainda distorcida e iv) mas também vendo o Banco Carrefour (CSF) acima de suas expectativas.

Itaú BBA

“Os resultados de Carrefour Brasil no segundo trimestre foram fracos, com uma dinâmica macro ainda desafiadora e continuação das tendências de baixa lucratividade no BIG. No entanto, os números superaram todas as nossas expectativas”, avalia o Itaú BBA.

Segundo os analistas do banco, os pontos positivos do resultado incluíram: um aumento de 0,8 ponto porcentual (p.p) na margem (rentabilidade) bruta em relação ao ano anterior no braço de Atacarejo, impulsionado por melhores negociações com fornecedores, após a integração do Grupo BIG; a maturação gradual das lojas convertidas, com a margem Ebitda (ou Ebitda, lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, sobre receita) atingindo o ponto de equilíbrio (de -5,6% em 2022); tendências saudáveis de lucratividade nas lojas orgânicas do Atacarejo; e melhoria na dinâmica de geração de fluxo de caixa (alívio de caixa de R$ 2,5 bilhões em relação ao trimestre anterior).

“Se essas tendências continuarem nos próximos trimestres, o Carrefour poderá apresentar um melhor momento operacional. Diante das baixas expectativas do mercado para os resultados da empresa no período, não descartamos uma reação marginalmente positiva da ação no pregão”, avaliaram os analistas do BBA em análise antes da abertura do mercado.

Por ora, os analistas do banco mantiveram recomendação neutra (desempenho em linha com a média do mercado) para CRFB3, com preço-alvo de R$ 11,40 ao fim de 2023, até reajuste do modelo.

J.P Morgan

O Carrefour Brasil apresentou resultados operacionalmente positivos no segundo trimestre, mas ainda com impactos financeiros da integração em andamento do Grupo Big, diz o J.P. Morgan.

Os analistas Joseph Giordano, Nicolas Larrain e Guilherme Vilela escrevem que as vendas de R$ 27,5 bilhões superaram em 2% as estimativas, impulsionadas pela consolidação das lojas convertidas do Grupo Big.

Isso mitigou efeitos da deflação de alimentos e maior competição no segmento de atacarejo, o que elevou a margem bruta do Carrefour Brasil a 18,6%, também acima do esperado, com captura de sinergias.

O prejuízo por ação de R$ 0,02 foi dentro do esperado pelo banco, revertendo lucro por ação de R$ 0,30 de um ano atrás, mas abaixo do consenso do mercado, que esperava lucro de R$ 0,07, notam, por conta dos custos de integração no balanço.

O J.P. Morgan tem recomendação neutra para Carrefour Brasil, com preço-alvo em R$ 13,50, potencial de alta de 17,4% sobre o fechamento de ontem.

Santander

O Carrefour Brasil reportou resultados fracos no segundo trimestre, mas superou as expectativas com lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) 15% acima do previsto, enquanto o prejuízo veio abaixo do esperado devido a fatores eventuais, diz o Santander, em relatório.

Os analistas Ruben Couto, Eric Huan e Vitor Fuziharo afirmam não ver sinais de deterioração nas tendências operacionais subjacentes. Segundo eles, o Ebitda melhor que o esperado reflete uma margem Ebitda estável no Atacadão excluindo Big, mesmo sob desafios à receita, juntamente com uma melhoria gradual nos ativos adquiridos.

No atacarejo, o faturamento superou a estimativa em 3%, impulsionado por contribuições positivas de conversões de lojas Big e aberturas orgânicas durante o período, e a margem expandiu-se por meio de melhores negociações com fornecedores, dizem os analistas. Eles destacam ainda as vendas no varejo acima do esperado, com margem dentro do previsto.

Por fim, as projeções do Santander para o Banco Carrefour mostraram-se excessivamente pessimista e, embora os números do segundo trimestre estejam longe de serem bons, parecem estar caminhando para a estabilização, escrevem os analistas.

Santander tem recomendação de compra para as ações do Carrefour Brasil, com preço-alvo de R$ 20.

XP Investimentos

A XP também viu o Carrefour Brasil reportando resultados acima das suas estimativas no 2T23, principalmente por uma melhor dinâmica de rentabilidade, mas também de faturamento.

Os analistas destacam que o indicador de vendas mesmas lojas (SSS) consolidado foi negativo em -3% na base anual (ex-postos de gasolina), impactado pelo desempenho pressionado do atacarejo (-4%) dada a forte base de comparação, deflação de commodities e níveis de estoques mais baixos do canal B2B, enquanto o varejo ficou estável pela recuperação do segmento não alimentar que acabou compensando a performance negativa do canal alimentar.

“Olhando para a rentabilidade, a margem bruta expandiu 0,7 p.p. dadas as melhores condições comerciais com fornecedores após a integração do BIG, enquanto o Ebitda Ajustado permaneceu pressionado (-2,0p.p. ao ano) pelas despesas do processo de integração do Grupo BIG e maturação das lojas”, avaliam os analistas.

Já o Banco Carrefour foi uma surpresa positiva, com resultados bem acima das suas estimativas dado o forte crescimento de receita impulsionado pelo Atacadão, embora os níveis de inadimplência tenham apresentado crescimento sequencial e na base anual.

“Por fim, apesar da surpresa nos resultados operacionais, a companhia teve um prejuízo líquido (não ajustado) de R$ 203 milhões no trimestre, que se compara com nossa estimativa de R$ 70 milhões, impactado por resultados financeiros mais pressionados e pagamento de impostos de renda sobre ganhos de capital da recente operação SLB, além de mudanças no reconhecimento de impostos diferidos”, avalia.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Reuters

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