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Ecorodovias (ECOR3): lucro líquido de R$ 123,7 milhões no 2T23

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A EcoRodovias reportou lucro líquido de R$ 123,7 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo prejuízo líquido de R$ 13,1 milhões no mesmo período do ano passado.

O Ebitda ajustado da companhia somou R$ 918,2 milhões entre abril e junho, avanço de 98,3% ante um ano antes. Já a margem Ebitda ajustada ficou em 71,6%, 11 pontos porcentuais acima na mesma base comparativa.

Já o Ebitda comparável, desconsiderando o início da cobrança de pedágio pela EcoRioMinas, Ecovias do Araguaia e EcoNoroeste, apresentou aumento de 34,7% no período, chegando a R$ 661,1 milhões, devido principalmente ao crescimento do tráfego de veículos, reajustes das tarifas de pedágio e à manutenção dos custos caixa.

A receita líquida consolidada foi de R$ 1,282 bilhão, alta anual de 67,8%, com destaque para o início da cobrança de pedágio pela EcoRioMinas (parcialmente em setembro/22 e março/23), Ecovias do Araguaia em outubro/22 e EcoNoroeste (parcialmente em maio/23). A receita líquida comparável registrou um aumento de 22,1% na mesma base de comparação, para R$ 933,1 milhões.

Os investimentos (capex) da EcoRodovias atingiram R$ 924 milhões no segundo trimestre de 2023. Considerando o pagamento da outorga da EcoNoroeste, o capex atingiu R$ 2,209 bilhões.

A dívida líquida, por sua vez, aumentou 16,7%, para R$ 11,925 bilhões, ante os R$ 10,220 bilhões apresentados ao fim do primeiro trimestre de 2023. A alavancagem, medida pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,9 vezes, mantendo o patamar do trimestre passado.

Os resultados da Ecorodovias (BOV:ECOR3) referente suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 31/07/2023.

VISÃO DO MERCADO

Itaú BBA

Conforme destaca o Itaú BBA, novamente, a combinação de bons números de tráfego rodoviário com elevação das tarifas dos pedágios e boa gestão dos ativos recém adicionados ao portfólio da companhia levaram a bons resultados, devendo dar continuidade ao rali da ação.

“Combinado ao bom momento operacional da empresa, destacamos também o perfil alavancado do grupo, que torna a ação uma excelente opção para os investidores buscando papéis que devem se beneficiar com a queda dos juros no Brasil”, aponta, reforçando assim recomendação de “compra” para ECOR3, com preço-alvo de R$ 9,50 ao fim de 2024, ou potencial de alta de 16% frente o fechamento da véspera.

Entre os destaques do 2º trimestre, estiveram, melhoria de 37% do tráfego de veículos na base anual e de 11% em relação ao trimestre anterior. O avanço substancial reflete a adição de novas rodovias ao portfólio do grupo ao longo do último ano e a melhoria do tráfego de passageiros devido a boas condições climáticas ao longo do segundo trimestre.

Também houve crescimento de 25% em base anual nas tarifas médias, beneficiando-se de diversos reajustes tarifários nas rodovias da companhia nos últimos meses e pela adição das rodovias Ecovias do Araguaia, EcoRioMinas e EcoNoroeste. Com isso, a receita líquida atingiu R$ 1,3 bilhão, melhora de 68% na comparação anual.

O endividamento da companhia (medido pela relação entre a dívida descontada pelo caixa e o lucro operacional) ficou estável em 3,9 vezes.

Bradesco BBI

O Bradesco BBI destacou o Ebitda ajustado, em linha com as projeções do banco, mas 8% acima do consenso de mercado.

“Após a publicação dos resultados, mantemos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$ 12,00 por papel ECOR3 (upside de 46%) ao final de 2023”, destacou o banco.

Além disso, atualizou o modelo para incorporar os resultados do 2T23 e reiterou a ação como principal recomendação no setor de Transportes, com base: (i) na ação estar sendo negociada a uma Taxa Interna de Retorno (TIR) alavancada atraente de 13%; (ii) na EcoRodovias continuar expandindo seu portfólio com rentabilidade; (iii) no risco de overhang (excesso de ações no mercado) tendo um impacto limitado no desempenho das ações; (iv) nos preços mais baixos de commodities, que reduzem o risco de estouro de orçamento nos projetos; e (v) na empresa se beneficiando da queda das taxas de juro.

XP Investimentos

A XP, por outro lado, ainda que apontando que os resultados foram positivos, conforme esperado, manteve recomendação neutra para o papel. Do lado negativo, destacam-se os níveis de alavancagem ainda elevados, refletindo o atual perfil elevado de capex da companhia (em linha com o 1T23).

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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