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Farol político: principais assuntos políticos e econômicos do Brasil nesta segunda-feira (17)

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O mercado voltou a se frustrar com os números da atividade econômica na China. O crescimento de 6,3% do Produto Interno Brito (PIB) chinês no segundo trimestre ficou muito abaixo do esperado pelos agentes (6,9%) e voltou a gerar temores quanto à sustentação da economia global à frente. Os ativos de risco amanhecem no vermelho nesta segunda-feira, o que pode indicar uma abertura negativa no Brasil, puxava pelas ações de empresas ligadas a commodities, enquanto o real também pode ser penalizado.

No câmbio, o dólar exibe sinais de recuperação contra algumas moedas de mercados emergentes na manhã desta segunda-feira, enquanto ronda a estabilidade em relação ao euro e à libra esterlina. O desempenho mais fraco do PIB chinês pode pesar contra o real nesta segunda-feira, ao se ter em vista que o dólar encerrou a semana passada abaixo de R$ 4,80, o que pode levar o mercado a um movimento pontual de correção.

Os desafios externos, assim, se somam às questões locais. De acordo com o jornal “Folha de S.Paulo”, a equipe econômica do governo defende deixar os precatórios fora da regra de gastos do novo arcabouço fiscal, diante da bola de neve de cerca de R$ 200 bilhões gerada pela PEC dos Precatórios. Os riscos fiscais novamente no radar podem pesar sobre o humor dos agentes e gerar alguma incorporação de prêmio de risco sobre os ativos brasileiros. O movimento, porém, tende a ser contido, a depender do humor dos mercados globais.

No curto prazo, seguem no foco, ainda, os dados de atividade do IBC-Br, às 9h. Além disso, à tarde, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, participará da “live” da autoridade monetária e falará sobre a importância da comunicação do BC. Os agentes, assim, devem buscar pistas sobre os rumos da política monetária no Brasil. Além disso, o Boletim Focus deve ser monitorado de perto pelos agentes, após a decepção do relatório da última semana, quando houve uma pausa na melhora das expectativas de inflação de médio prazo.

POLÍTICA

A alíquota para o IVA dual, que incidirá sobre bens e serviços e não foi apresentada na tramitação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados, tem sido motivo de dor de cabeça para o governo e alvo de críticas no meio tributário.

Enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirma que, ao longo do tempo, a alíquota padrão do tributo deverá ficar abaixo de 25%, o secretário extraordinário da reforma tributária diz que ela deverá ficar abaixo de 30%.

Appy tem ressaltado, no entanto, que ainda não é possível cravar um percentual com precisão, porque a alíquota dependerá da quantidade de benefícios e isenções que serão concedidos a determinados setores produtivos. O texto ainda passará por tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, será votado e retornará à Câmara.

Reportagem da Folha de S. Paulo desta segunda-feira traz uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que aponta que o IVA do Brasil poderá ir a 28% e se tornar o maior do mundo.

AGENDA DO DIA

Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontra às 9h desta segunda-feira com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas (horário local: em Brasília, 4h de segunda). Às 9h30 participa da abertura do Fórum Empresarial União Europeia-América Latina. Às 11h, reunião com a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley. Ao meio-dia, encontro com o rei belga, Filipe I, e com o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo. Às 15h, rwunião com a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola. Às 16h, abertura da III Cúpula Celac-EU.

FAZENDA

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião às 9h30 com o secretário executivo do ministério, Dario Durigan. Às 10h30, reunião com Guilherme Mello, secretário de Política Econômica. Às 14h, reunião com Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Às 15h30, reunião com Bernard Appy, secretário extraordinário da reforma tributária.

BANCO CENTRAL

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, está em férias e é substituído pelo diretor Diogo Guillen. Demais diretores estão em férias ou com agendas de despachos internos.

 

Com informações do TC, Valor, BDM, Estadão, Reuters, Agência Brasil, e CMA

 

 

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