Na sexta-feira (14), o JPMorgan Chase (NYSE:JPM) divulgou os resultados do segundo trimestre, superando as expectativas dos analistas devido a taxas de juros mais altas e negociação de títulos melhor do que o previsto.

O JPMorgan Chase também é negociado na B3 através do ticker (BOV:JPMC34).

Os ganhos ajustados foram de US$ 4,37 por ação, em comparação com a estimativa de US$ 4 por ação da Refinitiv, enquanto a receita foi de US$ 42,4 bilhões, superando a estimativa de US$ 38,96 bilhões.

O lucro líquido aumentou 67% para US$ 14,5 bilhões, ou US$ 4,75 por ação. Excluindo o impacto da aquisição da First Republic, os ganhos foram de US$ 4,37 por ação.

A receita aumentou 34% para US$ 42,4 bilhões, impulsionada por um aumento de 44% na receita líquida de juros, alcançando US$ 21,9 bilhões. Os empréstimos médios subiram 13%, enquanto os depósitos caíram 6%.

O CEO Jamie Dimon afirmou que a economia dos EUA continua resiliente, embora haja riscos em vista, como a diminuição dos saldos dos consumidores, taxas de juros mais altas e tensões geopolíticas.

O JPMorgan aumentou sua perspectiva para receita líquida de juros em 2023 para US$ 87 bilhões.

O destaque deste trimestre foi a divisão de banco de varejo do JPMorgan, que registrou um aumento de 71% no lucro e um salto de 37% na receita.

O banco também teve resultados melhores do que o esperado nas atividades de trading e banco de investimento. A receita de negociação de renda fixa caiu apenas 3%, para US$ 4,6 bilhões, enquanto a receita de negociação de ações alcançou US$ 2,5 bilhões e a receita de banco de investimento atingiu US$ 1,5 bilhão.

O JPMorgan tem se destacado em comparação com outros bancos, mostrando força em diferentes setores. A aquisição da First Republic também ajudou a proteger o banco contra ventos contrários enfrentados pelo setor.

Outros bancos, como Wells Fargo, Citigroup, também divulgaram seus resultados. Enquanto Bank of America e Morgan Stanley divulgam na terça-feira, o Goldman Sachs divulgará os resultados na quarta-feira.