A Petrobras acompanha negociações da Novonor para venda da fatia da empreiteira na Braskem, petroquímica em que são sócias, mas o processo pode se arrastar até meados de 2024, e a petroleira estatal ainda não decidiu se também venderá suas ações na companhia ou se exercerá direito de preferência na operação, disseram executivos hoje, em coletiva de imprensa.
Em paralelo, a Petrobras reavalia alguns desinvestimentos ainda não concluídos, e há uma decisão já tomada de não seguir adiante com a venda do polo Bahia Terra à PetroReconcavo e à Eneva, embora não estejam descartadas conversas com as potenciais compradoras do ativo para uma parceria, segundo diretores da estatal.
No caso da Braskem (BOV:BRKM5), apesar do apetite de empresas como J&F, Unipar (BOV:UNIP6) e ADNOC/Apollo, ainda não há ofertas vinculantes, e as interessadas precisarão realizar análises, conhecidas como ´due diligence´, que podem demorar de seis meses a um ano, disse o diretor financeiro da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), Sergio Leite.
“Ainda tem muita água pra rolar embaixo dessa ponte. Não tem como dar um prazo, porque não depende da Petrobras. Talvez até o final do ano que vem”, afirmou Leite.
Enquanto isso, a Petrobras também conduz estudos próprios sobre a Braskem, inclusive sobre como poderia aproveitar sinergias da empresa com seus ativos, disse o CEO, Jean Paul Prates.
“Temos o direito de preferência, o privilégio de ser o último a dizer alguma coisa. Estamos analisando tudo”.
Informações TC
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