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Petrobras considera emitir mais dívidas neste ano e está pronta para comprar ativos

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Impulsionada pela resposta à sua primeira emissão de títulos em dois anos, a Petrobras considera emitir mais dívidas neste ano e está pronta para comprar ativos depois de passar a maior parte da última década vendendo refinarias e blocos de exploração de petróleo.

A forte geração de caixa combinada com baixos custos de produção coloca a gigante estatal do petróleo do Brasil em uma posição confortável, afirmou o diretor financeiro (CFO), Sergio Caetano Leite, em entrevista à Bloomberg News, acrescentando que é hora da empresa “dar um passo maior”.

“A Petrobras tinha um programa de desinvestimento”, disse ele. “A empresa agora mudou de lado da mesa.”

O novo apetite por fusões e aquisições (M&A) não significa que a empresa fará uma série de emissões para financiar aquisições ou impulsionar investimentos, de acordo com Leite. As emissões de títulos subsequentes servirão para melhorar o perfil da dívida da empresa, disse ele.

A dívida bruta da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) caiu para o nível mais baixo desde 2010 no primeiro trimestre, atingindo US$ 53,3 bilhões. Isso está próximo do limite inferior de uma faixa entre US$ 50 bilhões e US$ 65 bilhões estabelecida em seu plano estratégico de cinco anos, que o novo CFO considera apropriado.

“A ideia não é endividar a Petrobras”, disse ele para amenizar preocupações sobre margens e velocidade de investimento em projetos de transição energética. Investimentos ou fusões e aquisições devem ter sua própria estrutura de financiamento, de acordo com Leite. Leite assumiu em março como parte do novo conselho executivo nomeado pelo CEO Jean Paul Prates, que prometeu interromper vendas de ativos “irracionais” e disse que a Petrobras deveria considerar aumentar sua participação na petroquímica Braskem (BOV:BRKM5).

“Se precisarmos ser agressivos, devemos dever um pouco mais – US$ 55 bilhões estaria bom”, disse Leite, enfatizando que o cenário econômico e geopolítico global conturbado requer prudência.

Embora as métricas de dívida da Petrobras possam subir um pouco, a empresa ainda busca reduzir seu custo de capital, em parte cancelando sua dívida mais cara antecipadamente, disse Leite antes de visitar investidores estrangeiros, incluindo em Londres, nesta semana.

O custo médio ponderado da dívida da empresa subiu para 6,5% no final do primeiro trimestre, em comparação com 5,9% em 2020, segundo informações regulatórias.

Primeira emissão em dólares em dois anos

Na semana passada, a empresa fez sua primeira emissão de títulos denominados em dólares em dois anos, e a demanda sugeriu que transações adicionais poderiam ser viáveis, disse Leite.

Os coordenadores da emissão da dívida da Petrobras receberam até US$ 6,3 bilhões de pedidos potenciais de 386 investidores quando um título de 10 anos foi discutido preliminarmente com um rendimento de cerca de 7,25%, de acordo com o CFO.

Isso permitiu à Petrobras reduzir o juro oferecido e colocar US$ 1,25 bilhão de notas com vencimento em 2033 em 26 de junho a um rendimento de 6,625% com mais de 327 investidores. “Chegou a hora de colocarmos nossos pés na água e ver qual é a temperatura”, disse. “A aceitação foi boa, o que nos leva a continuar olhando para os mercados de dívida. A Petrobras está de volta ao jogo.”

Embora o rendimento do último título da empresa esteja acima de sua taxa média ponderada, existem várias transações em dólares que foram inicialmente precificadas em termos mais caros, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Por exemplo, a empresa tem mais de US$ 710 milhões em títulos de 7,375% com vencimento em 2027, que foram inicialmente precificados com valor de face. Os títulos são negociados em cerca de 104 centavos do dólar.

“Com esses recursos, melhoraremos o perfil, pagando dívidas com taxa de juros mais alta”, disse Leite, sem divulgar os títulos específicos que podem ser incluídos em uma transação que pode ocorrer ainda neste ano.

O CFO espera que os investidores estejam mais otimistas em relação ao Brasil a curto prazo. As conversas com banqueiros sugerem que o escândalo contábil que derrubou as ações da varejista brasileira Americanas (AMER3) estava restrito ao segmento, disse Leite. “Eles achavam que seria um pavio de pólvora, mas foi apenas um fósforo.”

Informações Infomoney

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