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Petrobras fará oferta inédita de 214 patentes tecnológicas ao mercado fornecedor para licenciamento

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A Petrobras, empresa brasileira recordista em depósitos de patentes, fará uma oferta inédita de 214 tecnologias para o mercado fornecedor. O objetivo é acelerar a implantação de inovações e contribuir para desenvolvimento de fornecedores que possam implementar as tecnologias associadas aos negócios da Petrobras.

Esses, por sua vez: passam a ter acesso a tecnologias de ponta: desenvolvidas por uma das maiores empresas do setor de energia, e poderão comercializar os produtos desenvolvidos para toda a indústria: mediante pagamento de royalties. Há oportunidades disponíveis nas áreas de Exploração e Produção, Desenvolvimento da Produção, Refino e Sustentabilidade.

Entre as patentes expostas há algumas ligadas à redução de emissões de gases de efeito estufa como sistemas de “captura de dióxido de carbono para aplicação veicular’ e “de controle automático para compatibilização entre produção e consumo de hidrogênio”.

A Petrobras é a empresa brasileira que mantém mais patentes ativas, com 1.100 depósitos no pais. Em 2022, a empresa bateu, pelo segundo ano consecutivo, o recorde de pedidos de patentes com 128 novos pedidos. O Plano Estratégico da empresa para o período 2023-2027 prevê investimentos da ordem de US$ 2,1 bilhões em transformação digital e inovação e a meta de superar o número de 1.200 patentes ativas no Brasil em 2025.

“Cientes do nosso papel como indutores do desenvolvimento tecnológico estamos disponibilizando 214 patentes ao mercado mediante licenciamento. Queremos, de forma colaborativa, impulsionar a inovação não só para a Petrobras, mas também em todo o setor de energia”, disse o Diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos.

“É a primeira vez que a Petrobras faz uma oferta desse nível, junto ao mercado fornecedor. Nossa expectativa é que a medida contribua para a implementação dessas tecnologias, desenvolvidas com a expertise e competência do pessoal do nosso Centro de Pesquisas e Inovação, o Cenpes, e que sejam aplicáveis em áreas relevantes para a companhia e para a indústria” afirmou a gerente executiva do Cenpes, Maíza Goulart.

COMO FUNCIONA

A empresa interessada na patente assina contrato de licenciamento: tem acesso à tecnologia e pode desenvolver os produtos e serviços relativos a esse ativo intelectual. Em contrapartida, paga um percentual – que varia de acordo com a tecnologia (de 1 a 10%) – para a Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), caso haja uso comercial.

“É importante ressaltar que se trata de uma licença: e não uma cessão de tecnologia. Na cessão, a Petrobras perderia os diretos da patente, mas no licenciamento, a empresa mantém a titularidade, permitindo que um terceiro a utilize”, explicou Maíza.

Nesse processo: se houver mais de uma empresa interessada na mesma patente: ambas podem ter acesso.

“Esperamos que a iniciativa impacte o mercado de forma positiva, uma vez que o licenciamento não possui pagamentos pré- fixados. O pré-requisito para a cobrança é a comercialização dos produtos licenciados”, complementou.

Informações Agência CMA

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