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Telefônica Brasil (VIVT3): lucro líquido de R$ 1,121 bilhão no 2T23, aumento de 50,3%

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A Telefônica Brasil, dona da Vivo, reportou lucro líquido consolidado de R$ 1,121 bilhão no segundo trimestre de 2023, montante 50,3% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a operadora de telefonia.

Esse número também superou em 22,5% a estimativa do mercado financeiro do consenso Refinitiv, que era de R$ 915 milhões.

De acordo com a Vivo, o resultado se deve à forte evolução do Ebit, ou lucro antes de juros e impostos (+26,8% na base anual), e menor despesa financeira.

A receita líquida somou R$ 12,733 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 7,6% na comparação com igual etapa de 2022. Segundo a Vivo, o desempenho foi impulsionado pelo crescimento de duplo-dígito da receita de serviço móvel (+10,4% na base anual).

Já o crescimento da receita de serviço móvel, de 10,4% na base anual, foi impulsionado principalmente pela receita de pós-pago, que inclui M2M, placas, atacado e outros, a qual foi positivamente impactada pelo aumento da base de clientes, reajustes anuais de preço e churn (cancelamento) no menor nível histórico.

A receita de pré-pago, por sua vez, reduziu 1,6% na comparação anual, em função da migração de acessos pré-pago ao controle, o que beneficia a dinâmica da receita de serviço móvel como um todo.

“Com o objetivo de simplificar o portfólio de ofertas no pré-pago e incentivar a migração para o controle, a oferta de entrada no pré-pago passou de semanal (R$ 11,99 por 3 GB) para quinzenal (R$ 15,00 por 4 GB)”, explica a empresa.

A Receita Líquida Fixa cresceu 2,3% a/a, em função da maior representatividade da Receita Core Fixa (+9,4% a/a), que corresponde a 78,5% (+5,1 p.p. a/a) da receita líquida fixa. A receita fixa continua em expansão, resultado da decisão estratégica de focar na expansão dos negócios em fibra e serviços digitais B2B

ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – totalizou R$ 5,085 bilhões no 2T23, um crescimento de 11,1% em relação ao 1T22 e acima do consenso Refinitiv que esperava Ebitda de R$ 4,97 bilhões.

A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) atingiu 39,9% entre abril e junho deste ano, alta de 1,2 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 2T22.

Os custos totais, excluindo gastos com Depreciação e Amortização, foram de R$ 7.648 milhões no trimestre, um aumento de 5,4% no ano.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 486 milhões no segundo trimestre de 2023, uma redução de 19,2% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

O fluxo de caixa operacional totalizou R$ 2,732 bilhões, avanço de 36,4%.

Por detrás desses resultados está uma estratégia de vender de forma conjunta serviços (e produtos) que ajudem a “rentabilizar” a base de 112 milhões de clientes.

Entre abril e junho deste ano, 80% das vendas do serviço de FTTH (fibra óptica até a casa do cliente) nas lojas da operadora foram de um pacote que reúne telefonia móvel pós-paga e banda larga fixa numa mesma oferta. A receita com FTTH cresceu 14,3% no trimestre, na comparação anual, com um total de 5,8 milhões de casas e empresas conectadas à rede óptica da empresa no fim de junho.

Dívida e Investimentos

Os investimentos realizados no 2T23 alcançaram R$ 2,353 bilhões (-8,6% na comparação ano a ano), o que representa 18,5% da receita operacional líquida do trimestre, uma redução de 3,3 p.p. na comparação anual.

Os aportes foram direcionados ao reforço da rede móvel, com destaque para a ativação do 5G em cidades com mais de 200 mil habitantes, além do investimento na expansão da rede de fibra

Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 12,165 bilhões, um recuo de 7,4% na comparação com a mesma etapa de 2022.

Os resultados do Telefônica Brasil (BOV:VIVT3) referentes suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 25/07/2023.

Teleconferência

Em teleconferência com jornalistas sobre os resultados na manhã desta quarta, Christian Gebara, CEO da Vivo, diz a empresa está se expandindo em regiões dominadas pelos provedores regionais de internet, os ISPs. “Difícil encontrar um município que a gente adentra e não exista ISP presente nele”, explica.

Para o executivo a consolidação é necessária. “Não podemos ter um mercado com mais de cinco mil operadores, é importante que não tenha tanta rede em paralelo nas cidades”, disse Gebara.

No entanto, o executivo afirma que a Vivo ainda não encontrou um ativo que cumpra com os requisitos da empresa para que a operadora venha a participar do processo de consolidação. “Não encontramos ativos que não tenha uma sobreposição com a nossa rede, que é a maior do Brasil”.

A Telefônica Brasil solicitou a suspensão do procedimento arbitral em que discute com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sua concessão do serviço de telefonia fixa. A operadora busca uma solução negociada para a migração para um modelo de autorização, conforme informado por Gebara.

“Temos, sim, interesse em fazer a migração da concessão para uma autorização na telefonia fixa. Teve um ajuste de preço que vai ser validado pelo TCU [Tribunal de Contas da União]. Por outro lado, nós temos a arbitragem, na qual estamos neste momento numa fase de tentar buscar uma solução consensual.
Então, nós pedimos em 30 de junho de 2023 uma suspensão do procedimento arbitral, que foi aceita pelo tribunal”, disse o executivo.

VISÃO DO MERCADO

Os números do segundo trimestre de 2023 (2T23) da Vivo (VIVT3), ou Telefônica Brasil, surpreenderam positivamente o mercado, com um forte crescimento na receita (+7,6% na base anual), tendo as receitas de serviços móveis e FTTH (Fiber to the Home, ou “fibra óptica para casa”) crescendo 10,4% e 14,3%, respectivamente.

Assim, às 11h33 (horário de Brasília), os ativos subiam 3,1%, a R$ 42,67, desta quarta-feira (26).

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Bank of America

A Telefônica Brasil apresentou resultados robustos no segundo trimestre, impulsionados pela divisão de telefonia móvel, com receita e margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) acima da projeção, diz o Bank of America (BofA), em relatório.

Os analistas Fred Mendes, Mirela Oliveira e equipe escrevem que a dona da Vivo teve mais um trimestre de geração de caixa robusto, beneficiado pela dinâmica positiva do capital de giro, com redução de estoques e outros ativos, bem como queda na dívida líquida. O lucro líquido e o Ebitda superaram as projeções, dizem.

Segundo eles, o destaque positivo do trimestre veio da divisão de telefonia móvel. “Embora esperemos ver alguma desaceleração daqui para frente, especialmente considerando taxas de inflação mais baixas, este é outro sinal positivo de um mercado mais racional após a consolidação do setor”, escrevem.

Por fim, em telefonia fixa, o destaque negativo veio da queda da receita mensal média por usuário (ARPU), que foi parcialmente compensado por serviços digitais robustos, de acordo com os analistas.

O BofA tem recomendação de compra para as ações da Telefônica Brasil, com preço-alvo de R$ 54, potencial de alta de 27% ante o valor negociado há pouco na B3.

Bradesco BBI

O Bradesco BBI vê como o principal destaque positivo do trimestre o forte crescimento do ARPU (receita média por usuário) –o que já era esperado em grande parte, e assim vê os resultados de neutro a marginalmente positivos para as ações.

O ARPU subiu 8,4% em base anual no segmento pós-pago (versus queda de 1,8% no 1T23) e 7,5% em base anual no segmento pré-pago (versus 2,9% no 1T23) impulsionado pelas recentes iniciativas de reajustes de preços.

A Vivo ainda registrou crescimento de receita de serviço móvel de 10,4% na comparação anual, no 2T23, desacelerando do crescimento de 15,9% no 1T23, já que a base de comparação (2T22) agora inclui totalmente a incorporação da Oi.

A empresa reportou adições líquidas pós-pagas de 930 mil no 2T23 (versus 82 mil adições líquidas no 1T23).

“Vemos os resultados da Vivo no 2T23 como neutros a ligeiramente positivos para as ações, já que a maioria das tendências foi amplamente antecipada pelo mercado. No futuro, ainda vemos as ações da VIVT3 oferecendo bons retornos via dividendos (ao redor de 10%), implicando, em última análise, em uma boa proteção para os investidores”, aponta o Bradesco BBI.

Credit Suisse

Os analistas do Credit Suisse, por sua vez, ressaltam o contínuo crescimento da Vivo acima da inflação como sendo algo bem positivo, e que essa tendência de aumento de preço nos planos/serviços ao longo do ano deve ser o principal catalisador de crescimento das receitas e fluxo de caixa da empresa.

Genial 

A Genial, por sua vez, destaca que a empresa apresentou um resultado robusto em linha com as suas expectativas, marcado por: (i) ajuste de preços impulsionando receita móvel e fixa; (ii) desaceleração dos custos totais; (iii) surpresa positiva no lucro líquido. “Sendo assim, seguimos nossa recomendação de compra com o preço-alvo de R$ 55,00”, reforça.

O lucro líquido surpreendeu positivamente, ficando bem acima das expectativas da Genial (+28,0%), puxado por melhores margens operacionais e uma menor despesa financeira.

J.P. Morgan

A Telefônica Brasil, dona da Vivo, reportou um segundo trimestre com resultados muito bons de telefonia móvel, mas fracos no segmento fixo, de acordo com o J.P. Morgan, em relatório.

Os analistas Marcelo Santos, Froylan Mendez e Jessica Mehler escrevem que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) nominal superou a projeção, com o reconhecimento dos créditos de PIS/Cofins durante o trimestre.

A receita telefonia móvel cresceu 10,4% em base anual, 1,7% acima da projeção do J.P. Morgan, impulsionado pelo pós-pago forte, com encerramento de contratos (“churn”) de 1% em um mínimo histórico, enquanto a migração para controle de pré-pago permaneceu forte durante o trimestre, dizem os analistas.

Por outro lado, escrevem eles, a receita de telefonia fixa ficou 1,7% abaixo da projeção, com adições líquidas de fibra e serviços corporativos aquém do esperado.

O crescimento do lucro líquido superou a projeção em 70%, segundo os analistas, com despesas operacionais e gastos financeiros abaixo do esperado.

O J.P. Morgan tem recomendação de venda para as ações da Telefônica Brasil, com preço-alvo de R$ 39, abaixo do fechamento de ontem na B3 em R$ 41,75.

XP Investimentos

Os resultados da Telefônica Brasil foram robustos no segundo trimestre, com destaque para crescimento de dois dígitos tanto nas receitas móveis quanto de internet fibra óptica, diz a XP.

Os analistas Bernardo Guttmann e Marco Nardini escrevem que a controladora da Vivo segue expansão consistente no seu faturamento graças à migração bem-sucedida dos clientes da Oi Móvel e reajustes nos preços.

A corretora também destaca que o bom desempenho operacional gerou evolução nas margens da Telefônica Brasil, o que elevou o lucro líquido da companhia a R$ 1,1 bilhão, 24% acima das estimativas para o período.

A XP tem recomendação neutra para Telefônica Brasil, com preço-alvo em R$ 49, potencial de alta de 18,4% sobre o fechamento de ontem.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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