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Tim (TIMS3): lucro líquido de R$ 638 milhões no 2T23, alta de 104%

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A TIM apresentou lucro líquido normalizado de R$ 638 milhões no segundo trimestre de 2023, alta de 104% em relação ao mesmo período de 2022, conforme balanço publicado há pouco. O salto foi resultado do aumento da receita tanto na internet móvel quanto fixa, e ajudado também por um crédito fiscal.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) normalizado atingiu R$ 2,914 bilhões, avanço de 17,2% na mesma base de comparação. A margem Ebitda cresceu 3,4 pontos porcentuais, chegando a 49,7%.

A receita líquida foi a R$ 5,863 bilhões, expansão de 9,2%. O resultado mais uma vez foi impulsionado pelos resultados positivos registrados nas principais linhas: Receita de Serviço Móvel (+9,7% A/A), devido ao sólido desempenho nos segmentos Pós-pago e Pré-pago, suportados por uma abordagem estratégica com foco na geração de valor, e parcialmente impactada no comparativo anual pela aquisição dos ativos móveis da Oi (uma vez que a integração dos ativos se iniciou no dia 1º de maio de 2022); Receita de Serviço Fixo (+6,5% A/A), com avanço de seu principal motor, a TIM UltraFibra (+10,1% A/A); e Receita de Produtos (+0,9% A/A), que apresentou um resultado mais próximo da estabilidade no comparativo anual.

A receita com serviços móveis puxou para cima o faturamento total, com alta de 9,7%, para R$ 5,372 bilhões, influenciada por aumento nos preços dos planos e ganho de clientes. No pré-pago, a receita aumentou 11,8%, e no pós-pago, teve alta de 10,5%. A receita média por usuário (Arpu, na sigla em inglês) móvel cresceu 13%.

A receita com serviços fixos subiu 6,5%, para R$ 323 milhões, com aumento da base de clientes de banda larga.

No documento de apresentação dos resultados, a direção da tele afirmou que o segundo trimestre foi marcado por resultados robustos, com a contribuição de todas as linhas de negócio.

Os custos operacionais normalizados da TIM subiram 2,3% na comparação anual, para R$ 2,949 bilhões. Segundo a companhia, a performance reflete a eficiência na execução do controle de custos após a integração dos ativos da Oi Móvel.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 426 milhões, recuo de 3%.

Na parte fiscal, a tele reportou um crédito de R$ 8 milhões na linha de imposto de renda e contribuição social – enquanto no mesmo período do ano anterior houve um gasto de R$ 30 milhões. O resultado foi beneficiado em grande medida pela declaração de duas tranches de juros sobre capital próprio durante o trimestre.

A base Pós-paga atingiu 26,6 milhões de acessos (-10,8% A/A) no 2T23 – queda justificada pelos mesmos motivos indicados acima. No entanto, o segmento registrou 518 mil adições líquidas no trimestre, levando a um mix do segmento na base total de 43%. Já o Pós-pago Humano (ex-M2M) registrou 21,8 milhões de acessos (-12,8% A/A) no 2T23 – com a base de M2M somando 4,7 milhões de acessos (+0,2% A/A).

A base Pré-paga somou 34,6 milhões de acessos (-11,0% A/A) no 2T23, também afetada pelos mesmos motivos descritos anteriormente.

A TIM fez investimentos de R$ 926 milhões, montante 11,8% menor na mesma base de comparação anual. Segundo a TIM, isso ocorreu porque houve uma redução dos investimentos alocados em rede neste ano, enquanto ano passado eles haviam sido ampliados para preparar sua infraestrutura para a migração dos novos clientes recebidos da Oi. A TIM também afirmou ter percebido os primeiros benefícios gerados a partir da transferência do tráfego da rede 4G para 5G.

A Dívida Total (pós-hedge) ao final do 2T23 totalizou R$ 18.678 milhões, representando um crescimento de R$ 503 milhões quando ao 2T22, devido, principalmente, aos novos arrendamentos com os contratos provenientes da Oi, que totalizaram R$ 2.872 milhões ao final de junho.

Ao final do trimestre, o montante de financiamentos (pós-hedge) totalizou R$ 4.859 milhões. Excluindo os arrendamentos e licenças relacionadas ao leilão do 5G, o custo médio da dívida no trimestre, foi de 14,1% a.a. (103,4% do CDI), um aumento quando comparado ao custo de 13,3% a.a. (106,2% do CDI) do 2T22, afetado, principalmente, pelo aumento da taxa DI vs. o período anterior.

Os resultados do TIM (BOV:TIMS3) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 31/07/2023.

Teleconferência

Em teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre, Alberto Griselli, CEO da TIM, afirmou que, no primeiro semestre do ano, a empresa se concentrou no pós-pago e uma estratégia de criação de valor para os serviços oferecidos.

“Entregamos mais valor ao cliente e os preços se ajustam automaticamente”, disse Griselli.

Segundo o executivo, agora a empresa vai voltar suas atenções para o segmento pré-pago, com uma estratégia semelhante. “Vamos dar um upgrade na proposta de valor ao cliente e fazer revisões de preço de acordo com isso”.

Mesmo assim, a TIM tem como objetivo aumentar sua base de usuários do pós-pago, já que a empresa tem a menor fatia de mercado nesse segmento entre as grandes “telcos”.

Sobre a reforma, Griselli, afirmou que é preciso esperar definições mais precisas sobre o tema para avaliar possíveis impactos sobre a companhia. “No nosso entendimento, para dizer quais serão as implicações, precisamos de números fechados e isso deve acontecer, provavelmente, no próximo ano”, afirmou o CEO. Griselli diz esperar por um período de transição suave.

O CEO também sinalizou que há chances de revisão para cima no guidance de remuneração de acionistas para o ano de 2023. “Ainda há incertezas relacionadas ao ambiente macroeconômico, mas algumas coisas estão ocorrendo dentro do previsto e até de forma melhor”, afirmou.

VISÃO DO MERCADO

Em uma sessão de perdas para o Ibovespa, as ações da TIM vão na contramão do benchmark e operam com ganhos moderados após a divulgação dos resultados da empresa no segundo trimestre de 2023. Às 13h28 (horário de Brasília), os ativos subiam 0,8%, a R$ 14,47.

Bradesco BBI

O Bradesco BBI destacou a forte expansão de receita média por cliente (ARPU), que deve manter tendência de crescimento para as receitas da companhia nos próximos trimestres. Para os analistas da casa, o balanço da TIM já estava de alguma maneira precificado, confirmando a expectativa de um ARPU sólido para a companhia.

Bradesco BBI tem recomendação neutra com preço-alvo de R$ 12,00…

Credit Suisse

O Credit Suisse avaliou o balanço como positivo – receitas, lucro líquido e Ebitda superaram as projeções do banco. Os analistas destacam o crescimento da receita de serviços móveis em cima de uma base forte, registrada um ano antes, e ainda superando a inflação, o que reforça perspectivas positivas para a companhia. O Credit avalia que a TIM trabalha com tendências operacionais fortes e tem avaliação outperform para a ação da empresa, com preço-alvo de R$ 18.

XP Investimentos

O lucro da TIM no trimestre superou as projeções da XP. TIMS3 é a principal escolha da XP dentro da cobertura de telecomunicações no Brasil.

“Mesmo após a recente alta [as ações acumulam uma valorização de aproximadamente 20% no ano], ainda vemos um potencial relevante para a empresa ao capturar as sinergias de M&A com a Oi”, diz análise assinada por Bernardo Guttman e Marco Nardini.

XP mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 19,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Reuters

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