O Ministério Público de Minas Gerais propôs uma ação civil pública contra a Usiminas no valor de R$ 346,7 milhões, exigindo reparação de dano moral coletivo em função da emissão de poluentes atmosféricos produzidos pelas operações da unidade de Ipatinga, no Vale do Aço, no interior mineiro, informa o Broadcast.
De acordo com o MP-MG, as partículas sedimentáveis (chamadas popularmente de pó preto) provocam incômodo e sofrimento aos moradores da cidade há décadas.
A unidade da Usiminas (BOV:USIM5) localizada na região é a principal produtora de aço bruto, somando 2,7 milhões de toneladas em 2022.
Ainda segundo o MP-MG, um relatório técnico da Gerência de Monitoramento da Qualidade do Ar e Emissões (Gesar) da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e relatórios de automonitoramento da própria Usiminas demonstram que a sedimentação de partículas descumpre os padrões especificados por lei.
Procurada pela reportagem, a empresa não se manifestou.