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Analistas veem período marcado por resultados positivos para companhias de petróleo

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Nesta quarta-feira (2), a PRIO iniciará a temporada de balanços do segundo trimestre para as companhias juniores de petróleo, um período que provavelmente será marcado por resultados positivos, apesar de serem mais fracos.

Em seguida, a Enauta (BOV:ENAT3) divulgará seus números no dia 3, enquanto a 3R Petroleum (BOV:RRRP3) apresentará seus dados no dia 8. Por fim, a PetroRecôncavo (BOV:RECV3) tornará público seu balanço em 10 de agosto.

O time da XP Investimentos, liderado por André Vidal, acredita que este será mais um trimestre com bons resultados para as empresas juniores de óleo e gás sob a sua cobertura, mesmo diante da queda de 3% nos preços do petróleo Brent no trimestre e de uma desvalorização de 5% do câmbio real em relação ao dólar.

Apesar do cenário de atividade econômica mundial mais fraca influenciar o preço do petróleo, ele continua em níveis elevados em relação à média histórica. No primeiro trimestre, o barril teve uma média de US$ 88,74, enquanto no segundo trimestre ficou em US$ 76,84. Quanto ao dólar, considerando o preço de fechamento de todos os pregões dos dois trimestres, a moeda americana passou de uma média de R$ 5,15 para R$ 4,84.

Esses dois fatores têm impacto nos prêmios menores para as companhias juniores. Em primeiro lugar, porque elas vendem barris de petróleo, agora com preços mais baixos. Em segundo lugar, elas produzem o produto em reais e negociam em dólares, o que leva a perdas de margem com a valorização da moeda brasileira.

O Itaú BBA também ressalta que as companhias foram negativamente afetadas pelo imposto de exportação de petróleo bruto de 9,2%, que expirou no final de junho. No entanto, o banco acredita que esses efeitos serão parcialmente compensados pelo impacto positivo do aumento na produção da maioria dos players, impulsionado pelo crescimento orgânico e pela incorporação de novos ativos.

Em junho, a PRIO (BOV:PRIO3) registrou um aumento significativo em sua produção diária, com um salto de 9,1% em relação ao mês anterior, atingindo 95,9 mil barris de óleo equivalente (boed). Da mesma forma, a 3R também seguiu o mesmo caminho, alcançando 45,5 mil boed, o que representou um aumento de 64,4% em relação a maio.

No segundo trimestre, a 3R reportou uma produção média de 28,4 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed), um crescimento de 37% em relação ao trimestre anterior. Esse aumento foi atribuído em grande parte à aquisição da Potiguar em 8 de junho, ao crescimento gradual em Macau e aos melhores resultados em Papa Terra, explicado pelo BBA.

Devido à melhoria na produção, o BBA espera que a receita também melhore, alcançando um resultado recorde de R$ 775 milhões, um aumento de 35% no trimestre. No entanto, o crescimento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) será mais modesto, previsto em 2,6%, atingindo R$ 211 milhões.

O Bradesco BBI destaca que o segundo trimestre deve ser um período transitório, com custos de manutenção não recorrentes devido aos atrasos na aquisição da Potiguar (que foi finalizada em junho passado) e a problemas temporários em Papa-Terra. Por essa razão, o banco prevê que o Ebitda da companhia atingirá R$ 188 milhões.

A XP, por sua vez, projeta o Ebitda da 3R em R$ 200 milhões e acredita que a grande novidade para este trimestre será o Cluster Potiguar, ao lado de seus ativos downstream, aparecendo nos resultados da empresa. A XP comenta que isso deve ajudar a aumentar a receita líquida e o Ebitda, apesar dos custos de transição e dos preços mais baixos do Brent atuando como ventos contrários no trimestre.

Tanto para a PRIO quanto para a PetroReconcavo, as percepções da XP, bem como de outras casas, são semelhantes.

A XP acredita que a PRIO apresentará resultados robustos, impulsionados por aumentos sequenciais na produção, com quase 50% de alta trimestral, beneficiando-se do trimestre cheio de Albacora Leste e dos números sólidos do campo de Frade. Por outro lado, a PetroReconcavo também registrou um aumento significativo na produção de petróleo (+13%), o que foi o principal destaque positivo do trimestre. No entanto, ambas as empresas ainda podem ser afetadas por itens extraordinários.

No caso da PRIO, a XP projeta uma redução de 11% na receita, chegando a R$ 484 milhões, e uma queda no Ebitda para R$ 355 milhões, devido a menores embarques de petróleo e ao impacto do imposto de exportação. Quanto à PetroReconcavo, além dessas questões, ela deve ser impactada por um menor escoamento de gás, resultando em uma queda trimestral de 10% na receita, para R$ 647 milhões, e de 4% no Ebitda, para R$ 321 milhões.

O BBI também prevê uma queda sequencial no Ebitda da PRIO devido a preços mais baixos e impostos de exportação, enquanto a PetroReconcavo deve trazer resultados ligeiramente piores, devido a preços mais fracos do petróleo.

Quanto à Enauta, seus resultados devem sofrer também por um recuo na produção, causado por uma falha e paradas programadas no Campo de Atlanta em junho. A produção da empresa recuou 48% em comparação com o mesmo período do ano anterior e 2% na base mensal, totalizando 9,4 mil boed.

O BBA prevê uma receita líquida de R$ 398 milhões para a Enauta, uma queda de 11% no trimestre, devido a um preço médio menor do Brent e uma produção ligeiramente menor. O Ebitda consolidado deve ficar em R$ 244 milhões, afetado por problemas operacionais.

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