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Bom Dia ADVFN: Mercados se recuperam de olho na China (21/08/2023)

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Após uma semana na qual o estresse dos juros americanos deixou os investidores apreensivos e elevou um sentimento de aversão ao risco no mundo, os mercados internacionais operam em alta nesta segunda-feira, em movimento de recuperação e digerindo dados na Europa e na China. No Brasil, os investidores aguardam a divulgação do Boletim Focus.

Na Alemanha, o índice de preços ao produtor teve variação negativa de 1,10% em julho na base mensal, enquanto o consenso esperava uma retração de 0,20%. No ano, o dado mostra recuo de 6,0%, um sinal positivo em meio ao cenário apertado na maior economia da Europa.

Na Ásia, os mercados encerraram sem direção única, ainda refletindo o aumento das preocupações com a China, principalmente após a gigante do setor imobiliário Evergrande ter entrado na semana passada com o pedido de proteção contra credores nos Estados Unidos.

Além disso, o PBoC, banco central chinês, cortou a taxa de empréstimos de um ano para 3,45%, sendo que a taxa anterior estava em 3,55%. Já a taxa de cinco foi mantida em 4,20%.

Havia a expectativa por parte do mercado de um corte maior na taxa de um ano, como forma de incentivar os setores, uma vez que a China experiencia dificuldades para reativar a atividade econômica.

Por outro lado, o PBoC anunciou que está organizando medidas para prevenir e neutralizar riscos em áreas centrais do setor financeiro chinês, diante das crescentes preocupações sobre um contágio no setor imobiliário.

Nos EUA, a semana começa com uma agenda econômica esvaziada, embora as atenções estejam voltadas para o simpósio Jackson Hole. O evento anual promovido pelo Federal Reserve de Kansas City reúne especialistas de todo mundo para tratar de política monetária durante três dias e começará na quinta-feira.

Além do evento por si só, é sempre aguardado com atenção a fala do presidente do Fed, neste caso Jerome Powell, já que pode dar algum tipo de sinalização sobre a trajetória de juros nos Estados Unidos. A expectativa é que o discurso aconteça na sexta-feira.

Assim como na semana passada, continua no radar dos investidores os juros nos EUA, principalmente após o Treasuries de 10 anos, que é referência global, atingir o nível mais alto de fechamento desde novembro de 2007.

No Brasil, os investidores vão acompanhar as expectativas do mercado para o Boletim Focus, a partir das 8h25. Na semana passada, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, descartou qualquer possibilidade de cortes na Selic abaixo ou acima de 50 pontos nas próximas reuniões.

Com isso, a expectativa é que o mercado não tenha mudado suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a inflação brasileira, uma vez que o presidente do BC reafirmou que a conjuntura econômica internacional precisa de atenção.

Por falar em autoridade monetária, Campos Neto faz hoje uma visita institucional ao jornal Valor Econômico, o que pode gerar uma entrevista exclusiva capaz de impactar os mercados.

No mais, a cena política segue no radar dos agentes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar uma reforma ministerial em breve, como forma de contemplar o chamado centrão, em troca de aprovação de reformas no Congresso. Importante ressaltar que o avanço das pautas econômicas deve trazer previsibilidade às contas públicas e colaborar com o ciclo de quedas da taxa Selic.

Inclusive, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido), afirmou na última sexta-feira que serão votados nesta semana tanto o projeto de lei complementar do arcabouço fiscal, quanto às medidas provisórias (MPs) que versam sobre o salário mínimo, o reajuste dos servidores públicos e o vale-alimentação. “Para nós, o fundamental é concluirmos a semana com a aprovação das três MPs e a aprovação do arcabouço fiscal. Estamos confiantes disso”.

Na sexta-feira, o Ibovespa quebrou uma sequência de quedas e fechou em alta, em dia marcado pelo vencimento de opções sobre ações. No mercado de câmbio, o dólar encerrou em baixa, impactado pela alta das commodities e de olho na China.

Com informações do TC

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