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A Administração do Ciberespaço da China está prestes a autorizar o lançamento público de serviços de inteligência artificial generativa, possibilitando que gigantes da tecnologia local como a Baidu (NASDAQ:BIDU) concorram diretamente com players internacionais como a OpenAI. Fontes próximas à situação afirmam que Baidu deverá ser uma das primeiras empresas a receber essa autorização do principal órgão regulador de internet do país.
A Baidu também é negociada na B3 através do ticker (BOV:BIDU34).
A empresa já anunciou em sua conta oficial do WeChat que seu assistente de chat baseado em IA, Ernie Bot, estará disponível para o público em geral a partir de 31 de agosto. Além disso, um conjunto de novas aplicações que empregam IA generativa também será lançado.
Esta decisão surge semanas após a China implementar novas diretrizes abrangentes sobre o uso de IA. Essas diretrizes permitirão que modelos de IA como o Ernie Bot sejam disponibilizados para um bilhão ou mais de usuários da internet na China pela primeira vez, representando um marco significativo para o setor de IA em rápido crescimento no país.
A inteligência artificial é vista por Pequim como uma prioridade tanto empresarial quanto política. Desde o lançamento do ChatGPT pela OpenAI, empresas chinesas, como Baidu, Alibaba e Tencent, têm investido pesadamente no desenvolvimento de tecnologias de IA capazes de rivalizar com grandes empresas globais.
De acordo com as novas regras que entraram em vigor em meados de agosto, os serviços de IA generativa devem obter aprovação antes de serem oferecidos ao público e estão sujeitos a várias restrições regulatórias, incluindo a necessidade de análise de segurança e manutenção de registros.
Não está claro ainda quais outras empresas, além da Baidu, serão as primeiras a receber a aprovação do governo. Mas, ao mesmo tempo que os EUA ainda não avançaram significativamente na regulamentação da IA, a China está agindo rapidamente, mesmo após advertências de líderes da indústria sobre os potenciais riscos associados à tecnologia.
Robin Li, cofundador bilionário da Baidu, informou que a empresa está colaborando estreitamente com reguladores para assegurar o uso responsável de IA generativa. A Tencent e a Alibaba também estão desenvolvendo suas próprias tecnologias de IA, com o objetivo de integrá-las em suas plataformas de nuvem, que estão sujeitas a menos escrutínio regulatório.
