ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Grupo SBF (SBFG3): prejuízo líquido de R$ 32,6 milhões no 2T23; ações caem

LinkedIn

O Grupo SBF, dono da marca Centauro, registrou prejuízo líquido de R$ 32,6 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo lucro líquido de R$ 31,7 milhões de um ano antes.

“A queda do lucro é explicada, principalmente, pelo aumento das despesas operacionais e das despesas financeiras”, diz relatório.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 149 milhões, queda anual de 3%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda de 1,1 p.p. (ponto percentual), para 9,4%.

A receita líquida somou R$ 1,593 bilhão no segundo trimestre deste ano, crescimento de 8,9% na comparação com igual etapa de 2022.

As vendas nas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) NVS atingiu 22,7% no trimestre.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 757,6 milhões no segundo trimestre de 2023, um aumento de 13% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 47,6% no 2T23, alta de 1,7 p.p. frente a margem do 2T22.

As despesas operacionais ajustadas somaram R$ 594,2 milhões no 2T23, um crescimento de 15,2% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 49,7 milhões no segundo trimestre de 2023, uma elevação de 118,1% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,618 bilhão, um crescimento de 89% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,35 vezes em junho/23, alta de 1,95 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

Os investimentos do 2T23 tiveram um aumento de 26,4% quando comparado ao 2T22 e aumento de 19,6% no acumulado do 1S23. Essa aceleração é explicada principalmente por investimentos em projetos estruturantes de tecnologia e logística (novo centro de distribuição de Fisia).

Os resultados da Grupo SBF (BOV:SBFG3) referente suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 07/08/2023.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O Bradesco BBI também destacou os resultados fracos e piores do que o esperado para o 2T23, principalmente sob a ótica de Ebitda e lucro líquido.

“Embora os números do 2T23 não estivessem longe de nossas estimativas da linha de receita ao lucro bruto (ambos aproximadamente 1-2% abaixo das nossas estimativas), maiores despesas (despesas com vendas, gerais e administrativas como porcentagem da receita aumentaram 2,1 p.p. no ano) e despesas financeiras líquidas (cresceram 54% no mesmo período) levaram o Ebitda a ficar 23% abaixo de nossas expectativas, levando o resultado final a um prejuízo (prejuízo de R$ 15 milhões ante lucro R$ 26 milhões nas nossas estimativas)”, apontam os analistas.

Em relatório antes da abertura, os analistas do BBI apontaram esperar uma reação negativa no pregão, considerando o Ebitda pior do que o esperado e o prejuízo líquido do 2T23, deixando espaço para que as estimativas de lucro sejam revisadas para baixo.

“Mais importante ainda, a falta de visibilidade sobre uma possível recuperação antecipada em relação ao principal problema da empresa –equilíbrio de estoque/rentabilidade –também levanta preocupações adicionais sobre o potencial da empresa de reacender o crescimento dos lucros e a geração de fluxo de caixa em breve”, avalia.

Assim, o Grupo SBF tornou-se uma história do tipo “mostre-me primeiro”, aponta o BBI, e a consistência será a chave para justificar uma reavaliação, que pode continuar a minar o sentimento sobre a ação no curto prazo.

Os resultados do 2T23 levaram o BBI a revisar a sua estimativa de lucro para 2024 para baixo, em 8% –agora estando 6% abaixo do consenso. “Mesmo assim, vemos o Grupo SBF negociando a 10 vezes o P/L [preço sobre o lucro], o que é um desconto significativo para os pares (aproximadamente 35%)”, avaliam. Assim, mantém recomendação equivalente à compra com base na avaliação, apesar de reconhecer que SBFG3 pode carecer de gatilhos de curto prazo. O preço-alvo é de R$ 18, ou um potencial de valorização de 34% em relação ao fechamento da véspera.

Itaú BBA

Para o Itaú BBA, o Grupo SBF foi o destaque negativo entre as empresas que divulgaram balanços na véspera, com uma maior atividade promocional na Fisia, distribuidora oficial da Nike no Brasil, ofuscando o ganho de representatividade no mix de receita do canal direto ao consumidor (que possui uma margem bruta mais elevada do que o atacado). Isso levou a uma margem Ebitda consolidada de 10%, uma pressão anual de 0,5 p.p. e 3,2 p.p. abaixo dos números esperados pelo banco.

Itaú BBA tem recomendação também de compra, com preço-alvo de R$ 22, ou upside de 64%. A XP também segue com visão otimista para as ações, mas com preço-alvo menor, de R$ 16 (ou upside de 19,5%).

Santander 

Para o Santander, o segundo trimestre foi negativo, com erosão da lucratividade e queima de caixa piores do que o esperado, mas com sinais de melhorias.

Os analistas Ruben Couto, Eric Huang e Vitor Fuziharo escrevem que esperavam ver os esforços da empresa para reduzir o excesso de estoque pesar nas margens, mas com algumas melhorias em termos de capital de giro isso não aconteceu.

Santander tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 18,00…

XP Investimentos

Conforme destaca a XP, a empresa arcou com maiores pagamentos de taxas de marketing e royalties dado o alto nível de estoques no período e houve despesas temporárias relacionadas a gastos com armazéns adicionais devido aos altos estoques, além de uma nova rota de importação da Fisia e duplicidade do CD do canal online.

Os analistas da casa também destacaram que a companhia reportou resultados fracos no 2T23, com Ebitda 20% abaixo do que esperava por maiores despesas com royalties.

Além disso, as maiores necessidades de capital de giro (aproximadamente R$ 106 milhões a mais que no 1T23) e endividamento (3,4 vezes a relação entre a dívida líquida/Ebitda) continuam sendo as principais preocupações.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

Deixe um comentário