ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for smarter Negocie de forma mais inteligente, não mais difícil: Libere seu potencial com nosso conjunto de ferramentas e discussões ao vivo.

Méliuz (CASH3): prejuízo líquido consolidado de R$ 6,3 milhões no 2T23, melhora de 73%

LinkedIn

A Méliuz reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 6,3 milhões no segundo trimestre de 2023, o que representa uma melhora de 73% em relação ao mesmo intervalo de 2022, quando as perdas foram de R$ 23,3 milhões, informou a companhia.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi negativo R$ 11,7 milhões no 2T23, uma melhora de 57% em relação ao 2T22.

A receita líquida somou R$ 72,2 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 1% na comparação com igual etapa de 2022.

O volume de vendas brutas (GMV, na sigla em inglês) atingiu R$ 1,221 bilhão no 2T23, uma diminuição de 5% na base anual.

Já o volume total de pagamentos (TPV) foi de R$ 526,9 milhões no segundo trimestre de 2023, uma redução de 34% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

As despesas operacionais somaram R$ 86,1 milhões no 2T23, uma diminuição de 23% em relação ao mesmo período de 2022.

Em 30 de junho de 2023, o caixa líquido e equivalentes consolidado era de R$ 395,8 milhões, uma diminuição de 10% na comparação com a mesma etapa de 2022.

Em relação aos três meses do início do ano, a Méliuz apresentou uma queda de 6% no GMV, atribuída ao caráter do segundo trimestre do ano que é, na visão da empresa, um período com menor volume de vendas para o e-commerce Brasil.

“Estamos otimistas com o resultado do e-commerce Brasil para o segundo semestre do ano, dado que sazonalmente se trata de um período com maior volume de vendas. Outras variáveis externas, como por exemplo o início da queda da taxa de juros no Brasil, devem impactar positivamente o setor no longo prazo”, diz ainda a empresa.

O net take rate (taxa líquida de serviço) da companhia ficou em 2,3%, 0,2 ponto porcentual acima da taxa da registrada um ano antes. O take rate ficou em 6,1%, queda de 0,2 p.p. Já o número total de contas totais subiu 11% ano contra ano, para 28,1 milhões.

Com isso, os resultados de Bankly foram eliminados dos resultados consolidados do segundo trimestre de 2023 e, para fins comparativos, dos demais períodos apresentados.

Os resultados da Méliuz (BOV:CASH3) referentes suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 08/08/2023.

Teleconferência

Após 12 anos de operação, a Méliuz pretende chegar ao breakeven (ponto de equilíbrio operacional) neste ano, apesar do prejuízo divulgado no segundo trimestre. Em teleconferência para comentar os resultados, nesta quarta-feira (9), o CEO Israel Fernandes Salmen destacou que o foco este ano é em manter uma estrutura de custos menor, permitindo à empresa investir e “terminar o ano no breakeven“.

“Estamos focados em ser mais eficientes, reduzir custos e despesas, negociar com fornecedores, melhorar produtos para fazer muito mais com menos recursos. Estamos no caminho certo”, destacou o CEO, que aposta em um modelo asset light para manter a companhia nos trilhos.

O diretor de Growth da empresa, Gabriel Loures, destaca que o esforço de eficiência permitiu crescimento de 53% da margem do Shopping Brasil na comparação anual, apesar da queda de 5% na receita.

“Usuários continuam com uma experiência ótima pra comprar e gerar valor com cashback. A retenção dos usuários é o que permite que façamos um trabalho de otimização de imagem, ao tempo que a receita cai só 5%”, avalia ele.

A Méliuz registrou prejuízo de R$ 6,3 milhões no 2T23, perda 73% menor na base anual.

Ao final da sessão, as ações da empresa recuaram 2,57%, cotadas a R$ 8,32, próximas da mínima (R$ 8,31), após terem subido até R$ 8,72.

O acordo comercial com o banco BV tem permitido à empresa navegar em novas oportunidades. No 2T23, a Méliuz concluiu marcos importantes na agenda regulatória com o BV, com a integração dos times e sistemas.

Desde 4 de julho, 100% das aberturas de contas e emissões de cartões são frutos da parceria com o banco BV. Hoje, segundo André Amaral Ribeiro, diretor de estratégia, shopping e dados, a Méliuz está abrindo 60 mil contas digitais mensalmente, feitas de forma 100% orgânica, junto com BV.

De acordo com André Ribeiro, o carro-chefe em serviços financeiro são as contas e os cartões. A empresa já começou o desenvolvimento de novos produtos, que terão resultados visíveis a partir do 4T23 mas, sobretudo, ao longo de 2024.

A companhia tem investido muito pouco em marketing e provado eficiência dos canais internos de comunicação, segundo a diretoria. “Houve redução de quase 40% com gastos em marketing, menos R$ 2,5 milhões no segundo semestre”, destaca André Amaral Ribeiro.

Em busca de resultados sustentáveis

Até o fim do ano, a Méliuz pretende entregar uma estrutura de custos muito mais enxuta do que começou 2023. O diretor Márcio Penna destacou a estrutura de custos menor no 2T23, com despesas operacionais de 86 milhões ao fim do trimestre.

“Reduzimos todas as linhas de despesas da companhia, apresentando resultados que serão sustentáveis no próximo trimestre. O custo fixo da companhia é deste patamar para baixo”, afirma ele, ao ressaltar ainda a expectativa de melhora do segmento de ecommerce no segundo semestre para impulsionar a companhia.

A posição atual de caixa da companhia, de acordo com o CEO, é bastante confortável. Israel Fernandes Salmen destacou que o IPO e o follow-on foram muito importantes para a empresa ter essa posição.

“Não diminuímos a importância de ter caixa robusto, no entanto, existem conversas externas sobre o uso desses recursos e uma eventual redução de capital. As conversas evoluem mensalmente. A expectativa é no Méliuz Day (em setembro) trazermos praticamente o martelo batido sobre isso”, afirma ele.

Mas Israel ressalta que ainda existem outras opções que são analisadas, seja de M&A ou crescimento de P&D em linha de negócio da empresa, gerando caixa.

Após aprovação do Cade ontem, a companhia agora aguarda a aprovação do Bacen para completar a venda da Bankly por R$ 210 milhões, o que deve ocorrer entre 6 e 12 meses.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Reuters

Deixe um comentário