O presidente da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), Jean Paul Prates, afirmou que a comercialização do petróleo da margem equatorial, onde fica a bacia da Foz do Amazonas, só deve ocorrer pelo menos cinco anos após uma possível autorização do Ibama.
Prates ressaltou que o tempo pode ser maior, uma vez que, ainda que a perfuração seja aprovada, é necessário, primeiro, confirmar a existência de óleo no local e, depois, ver se sua exploração é economicamente viável —só então seria construída uma plataforma para a operação.
“Licenciou esse poço, furou o poço… Não quer dizer que vai começar a produzir amanhã”, afirmou durante sessão na Comissão de Infraestrutura do Senado.
“Estamos falando aqui de pelo menos cinco a oito anos para ter o primeiro óleo nessa área, se a gente receber a licença ainda neste ano, ou no início do ano que vem”, disse.
Se as previsões de Prates se concretizarem, a comercialização do petróleo extraído nesta nova fronteira exploratória começaria entre 2028 e 2031 —justamente ao final da década que é considerada crucial para cortar drasticamente emissões de gases, estuda a tempo de frear os piores impactos das mudanças climáticas.