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Porto: JPMorgan vê riscos regulatórios crescentes que podem ter um impacto substancial na companhia

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Com um crescimento acumulado de 21% até o ano de 2023, os especialistas estão reconsiderando as avaliações das ações da Porto (BOV:PSSA3).

O JPMorgan decidiu reduzir sua recomendação para as ações da seguradora, de overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para neutra, uma vez que o ciclo de seguros automotivos atingiu seu ponto mais alto após um período de crescimento robusto. Isso ocorreu à medida que as empresas ajustaram os preços dos seguros para se adequarem aos novos níveis de preço dos automóveis.

Segundo um relatório, os prêmios emitidos para o setor automobilístico aumentaram 33% em 2022 e 18% até o momento atual.

A equipe de análise do JPMorgan observa que boa parte desse aumento se deve ao aumento abrupto dos preços dos carros devido à COVID-19 e que essa situação não é sustentável.

Para o ano de 2024, os analistas preveem uma redução nos prêmios emitidos em relação ao ano anterior, à medida que as empresas devolvem parte dos ganhos obtidos durante esse ciclo. A inflação no setor de seguros automotivos está perdendo força e já está afetando os prêmios emitidos recentemente.

O JPMorgan também enfatiza que o ciclo de redução das taxas de juros básicas pode ser um desafio para os resultados financeiros da Porto, uma vez que a maioria das seguradoras é sensível a ativos devido às reservas técnicas.

“Os resultados financeiros estão sendo beneficiados pela taxa Selic de 13,75%, uma das mais altas em comparação com uma média de cerca de 9% nos últimos 10 anos”, aponta o relatório.

Além disso, riscos regulatórios, como o fim dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) e o limite para o crédito rotativo em cartões, são fatores críticos a serem observados, dado o impacto significativo da Porto Seguro em ambos os aspectos.

Em termos de avaliação, o JPMorgan estima que a Porto esteja sendo negociada a 8,6 vezes o Preço/Lucro para 2024, ou 1,5 vezes o Preço/Valor da Firma para um Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) de 18% em 2024. Com isso em mente, eles estabeleceram um novo preço-alvo de R$ 32 para dezembro de 2024 (um aumento potencial de 16% em relação ao fechamento de sexta-feira), em comparação com o preço-alvo anterior de R$ 29 para dezembro de 2023.

O Citi também aumentou seu preço-alvo para as ações da Porto, passando de R$ 25 para R$ 27 (cerca de 2% abaixo do fechamento de sexta-feira), incorporando os sólidos resultados do segundo trimestre de 2023.

Os analistas do banco estão mais otimistas quanto à taxa de sinistralidade automotiva no médio prazo, considerando os números positivos apresentados pela empresa. No entanto, eles mantêm sua recomendação neutra, pois acreditam que a avaliação atual não oferece um potencial significativo de valorização.

Eles também ressaltam os primeiros indícios de aumento da concorrência no setor de seguros automotivos, além da expectativa contínua de piora na taxa de sinistralidade na área da saúde, bem como de alta inadimplência, que deve persistir no curto prazo.

De acordo com as estimativas do Citi, o lucro líquido para 2023 e 2024 deve atingir R$ 2 bilhões e R$ 1,9 bilhão, respectivamente, representando um aumento de 25% e 8% em relação às estimativas anteriores.

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