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Vale inicia testes com carga da primeira fábrica de briquetes de minério de ferro na unidade de Tubarão

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A Vale iniciou testes com carga da primeira fábrica de briquetes de minério de ferro na unidade de Tubarão, em Vitória (ES), e se prepara para começar a atender uma fila estimada de 18 meses de clientes interessados em testar grandes volumes do inédito produto desenvolvido pela empresa, capaz de reduzir em até 10% as emissões de CO2 na siderurgia.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:VALE3) nesta quinta-feira (31).

Os testes de carga fazem parte do comissionamento da planta de 2 milhões de toneladas de capacidade e são uma das últimas etapas antes do início da produção, previsto para este ano, disse o vice-presidente-executivo de Soluções de Minério de Ferro, Marcello Spinelli, à Reuters.

Uma segunda unidade, com capacidade para produzir 4 milhões de toneladas, deve entrar em operação no início de 2024, somando investimentos de 1,2 bilhão de reais.

“Se colocar em fila todos os clientes, há pedidos que serão atendidos ao longo dos próximos 18 meses… é um produto novidade”, disse Spinelli.

O executivo pontuou que clientes europeus, japoneses e coreanos deverão receber primeiro o produto — que terá um prêmio de qualidade.

Os preços dos briquetes, segundo Spinelli, têm uma correlação com a pelota de minério de ferro (produto de maior valor agregado), mas dependendo do acordo que for feito com os clientes a precificação pode ser diferente.

“Não tem chance de ganhar essa batalha, essa guerra… se não for com parceria. É impossível fazer a descarbonização no mundo se não tiver uma interação forte cliente e fornecedor”, explicou ele, enquanto a companhia busca descarbonizar também suas operações e diversificar para produtos com maior valor.

A Vale já assinou mais de 50 acordos com clientes para oferecer soluções de descarbonização, que são responsáveis por 35% das emissões de escopo 3 da empresa.

O briquete, que começou a ser desenvolvido pela Vale há cerca de 20 anos e foi anunciado em 2021, é produzido a partir da aglomeração a baixas temperaturas de minério de ferro de alta qualidade utilizando uma solução tecnológica de aglomerantes, que confere elevada resistência mecânica ao produto final.

O produto poderá substituir sinter, pelota e granulado em altos-fornos e pelota em fornos de redução direta, reduzindo em até 10% a emissão de gases do efeito estufa na produção de aço em relação ao processo tradicional no alto-forno. A siderurgia é responsável por cerca de 8% das emissões do mundo.

O briquete reduz ainda a emissão de particulados e de gases como dióxido de enxofre (SOX) e o óxido de nitrogênio (NOX), além de dispensar o uso da água na sua fabricação.

Testes com o produto já foram realizados anteriormente em siderúrgicas no exterior, mas em volumes menores, produzidos em uma pequena planta da companhia em Pindamonhangaba (SP), com capacidade de 110 mil toneladas por ano.

“A diferença entre os testes do passado é que faziam testes em escala menor, de 20 mil toneladas, agora vou poder mandar um navio de 180 mil toneladas, 200 mil toneladas, o cliente consegue testar por um mês, é muito mais longevo”, adicionou.

Informações Infomoney

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